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Crítica | Se você é um adulto, não veja "Thor: Amor e Trovão" nos cinemas

Filme foi divulgado nesta quinta (7), e traz um "respiro" para a lore da Marvel; e não deve ser levado tão a sério


(Marvel Studios/Reprodução)


Às vezes, é preciso que o público entenda que nem todos os filmes são para todos os espectadores. Em muitos casos, uma produção é feita para um nicho, completamente despretensiosa; e esse é o caso de Thor: Amor e Trovão, lançamento da Marvel que chega aos cinemas agora em julho. Multicolorido, piadista e às vezes "cringe", Thor 4 transporta o espectador para uma trama com pouca seriedade, mas com muitas lições para contar.


O filme, antes de tudo, é uma comédia com pitadas dramáticas. Aqui, vemos Thor Odinson (Chris Hemsworth) seguindo sua vida após se unir aos Guardiões da Galáxia no final de Vingadores: Ultimato — aventuras espaciais, visitas à planetas diferentes e entradas triunfais em batalhas fazem parte de sua realidade. Apesar disso, Thor ainda sente falta de algo a mais em seu interior; e no caso, essa ausência está relacionada à cientista Jane Foster (Natalie Portman), que está na Terra enfrentando um grave problema de saúde.



Ao mesmo tempo, o vilão Gorr (Christian Bale, que realiza uma das performances mais interessantes de Love and Thunder) está com o plano de dizimar todos os deuses do universo conhecido, e no intuito de conseguir alcançar a Eternidade: uma entidade cósmica da Marvel que pode conceder um único desejo àqueles que a alcança. Thor, claro, irá entrar em ação ao lado de Val (Tessa Thompson), que transformou Nova Asgard numa cidade turística, e o gigante de Kronan, Korg (Taika Waititi, que além de dublar o personagem, dirigiu o filme).


A jornada do herói em Amor e Trovão é bem simples: conhecemos o vilão, ele ataca os mocinhos, e tais protagonistas conseguem derrotá-lo no final com uma pequena reviravolta. Neste aspecto, o longa do Thor não traz novidades, e o enredo é demasiadamente simplista — incluindo a apresentação de Gorr. Para um vilão tão poderoso que pode matar deuses, Taika Waititi e os roteiristas decidiram simplificá-lo para começar e terminar num mesmo filme; mas sua posterior redenção também não convence tanto.


Por outro lado, a produção traz outras camadas que são divertidas e que entretém muito, como os efeitos visuais nas batalhas, as dinâmicas entre Thor, Jane, Val e Korg, e como um herói tão viril e aparentemente invencível como o "Deus do Trovão" pode ser representado com sensibilidade; principalmente para as crianças.




É necessário saber que Amor e Trovão, sem sombra de dúvidas, foi feito pensando em um público. Nisso, a audiência infantojuvenil está muito presente no filme, tanto em personagens coadjuvantes quanto nos elementos que atraem as mentes mais jovens. O visual colorido até demais, as piadas um pouco "sem timing" e a facilidade — comparada a outros longas recentes da Marvel — de se solucionar o problema podem até ser criticados. Porém, temos que aceitar que alguns títulos, como Love and Thunder, não foram feitos para os adultos.


Para os mais exigentes, Thor 4 talvez entre no espectro de filmes "lacradores" da Marvel, e é bom que ele esteja. Além disso, faltam produções de heróis nas telonas que sejam apenas divertidas, sem compromissos com multiversos intrincados ou que não exijam tanto dos protagonistas no combate contra os vilões. Há um gostinho de infância em Amor e Trovão, no que diz respeito a assistir algo que só entretenha e seja puramente legal.



Este não foi pensado para ser um carro-chefe da Marvel, e tudo bem. Muito provavelmente, Chris Hemsworth passará o bastão de Thor em breve (e diga-se de passagem, não será para Jane Foster, como foi visto no filme), e Taika Waititi quis fazer mais um longa que só entregue quase duas horas de comédia pastelão.


E qual é o problema nisso? Será que as pessoas se lembram que, no que diz respeito ao mundo dos super-heróis, nem tudo deve ter uma grandiosa profundidade para ser convidativo e amoroso, principalmente se o alvo da obra não são os adultos?




Se as mensagens de empatia, empoderamento, amor e perdão foram entregues ao público-alvo de Love and Thunder, então a novidade cumpriu seu papel. As crianças (e os adultos que ainda cuidam de suas "crianças interiores" no coração) irão amar as sequências de ação, a algazarra de sons e imagem, e como Thor é um dos heróis de sentimentos mais puros no MCU atualmente. Não à toa, os filhos de Hemsworth aparecem em ocasiões específicas da trama, o que deixa tudo ainda mais sentimental e familiar.


Natalie Portman cumpre sua missão como Jane Foster, e uma personagem tão carinhosa recebe o final que merece. E ainda, há espaço para mais Thor numa das cenas pós-créditos, protagonizada por Zeus (Russell Crowe) e uma figura ainda inédita no panteão da Marvel Studios.


Se você espera mais teorias da Marvel, um plot muito sério e um desenvolvimento complexo, não veja Love and Thunder. Contudo, se você espera o puro suco do entretenimento, e a sensação de ter o coração aquecido em duas horas de longa-metragem, a dica é certeira.




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