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  • Foto do escritorOtavio Yagima

Crônica #64 | Juventude, onde está sua fonte?

Atualizado: 26 de jul. de 2022

Memórias de um retrato



Recentemente, eu e minha esposa, estávamos revendo nossos álbuns de fotos.

Diferente dos dias atuais, em que todas as fotos são digitais, as de nossas juventudes foram todas impressas em papel, e portanto, mantidas em álbuns de recordações. No final de um álbum, datada de maio de 1983, minha esposa escreveu a seguinte frase: “Um dia retornaremos nesses belíssimos lugares, com nossos filhos”. Meus olhos se dirigiram a uma foto tirada nas margens do rio Danúbio, na cidade de Linz, Áustria.


Vendo aquela foto, minha mente deu um salto para o romance “O retrato de Dorian Gray”, de Oscar Wilde, e meditei melhor sobre o seu sentido. No romance, Dorian é um belo jovem aristocrata inglês, que está servindo de modelo, para a maior obra de arte do pintor Basil Hallward. O lorde Henry Wotton, manipulador, de moral e caráter duvidosos, diz para Dorian que, por mais que naquele momento ele fosse tão belo e perfeito, como no retrato que estava sendo pintado, um dia sua beleza iria inevitavelmente acabar, como a efemeridade que permeia a vida. Dorian, assustado com esse inevitável destino que acompanha a todos, disse:

“Como é triste! Eu me tornarei velho, horrível, espantoso. Mas esse retrato permanecerá sempre jovem. Não será nunca mais velho do que neste dia de junho… se acontecesse o contrário! Se eu ficasse sempre jovem, e se este retrato envelhecesse! Por isso… por isso eu daria tudo! Sim, não há nada no mundo que eu não desse! Daria até a minha própria alma! ”


Alguém, quem, ou o que poderia envelhecer por nós?


Esse romance, de 1890, é do período vitoriano, em que se cultivava o estético, a beleza, e apesar do conservadorismo era de muita superficialidade; enfim, pensemos se esse período tem alguma semelhança com os nossos dias atuais. Questões um tanto complexas, que ultrapassando as barreiras do tempo parecem persistir na constituição do ser humano. O mundo hoje, parece obcecado pela juventude do corpo. São tantos os recursos e atrativos disponíveis, que realmente se consegue manter uma beleza física, aquém do fator chronos real, porém, mesmo assim o tempo continua invencível, afetando todos os tipos de matéria.


De cosméticos às cirurgias plásticas, botox, lipoaspirações, academias de ginástica, e muitas tantas outras variadas formas que retardam, porém, não conseguem garantir ainda, uma beleza física eterna. Mesmo assim, somos emaranhados nesse desejo um tanto ilusório, nessa busca obsessiva do jovem e belo. Se recorre aos recursos e às promessas desses, para se manter a aparência mais jovem. Por enquanto, são esses recursos físicos químicos, que estão provendo inibir um pouco mais o tempo, mantendo e preservando a jovialidade.


Perdeu a última novidade das Crônicas? Então confira este post: Especial Crônicas #1 | Amigo, estou aqui



A descoberta de um novo procedimento, traz uma esperança e uma ilusão, de que vai manter a sua juventude. Porém, com o passar do tempo vem a frustração, quando perceber que não se conseguiu. Tudo permanece numa tentativa de prorrogação. É uma vida onde a ilusão se encerra na frustração. A auto percepção poderá ser afetada, dando margem a complicações mais sérias.

Quando do uso exagerado e de forma desmedida, pode ser caracterizada como Síndrome de Dorian Gray, muitos desconhecem, mas podem estar inseridos nesse contexto.


Dorian antecipa um narcisismo, ele é encantado pela sua extrema beleza. O seu caminhar entra num processo em que não consegue ver o outro, ele enxerga a si mesmo, tão somente a si mesmo. No transtorno de personalidade narcisista, existe uma disfunção na auto percepção da pessoa. Ela se entende como uma pessoa grandiosa, superior a tudo e a todos, não só no seu aspecto físico, como em todos os outros. Atribui a si valores, dons, beleza, talentos, muito acima do que tem ou gostaria de ter. Em função disso tem pouca empatia pelos outros, porque os outros existem apenas para servi-lo. Seja em que ambiente for, a sua relação com o mundo é instrumental, serve-se de alguém como coisa, o outro é objeto. A irrelevância dos outros acaba, muitas vezes, tornando-o, constitutivamente, um insatisfeito. Grande egoísta, arrogante, e sem humildade, sente-se como o dono da verdade; busca avidamente por reconhecimento e precisa de aplausos. Por se sentir grandiosa, a pessoa precisa ser o centro de todas as atenções, para mostrar o quanto é boa e ser, portanto, idolatrada. A inveja é presença forte e marcante numa pessoa narcisista, pois ela não tolera que o outro tenha sucesso, que o outro se destaque, ou tenha algo melhor que ela. Ela sempre se acha e fala que é invejada, porém na realidade, não percebe que é ela própria, a maior e grande invejosa.

O que pensar do retrato de Dorian Gray, que era possuidor dos segredos de sua vida revelando sua história? Será que o que ensinou foi realmente amar sua própria beleza? E a sua alma, restava ali o amor ou o ódio?


Uma tendência atual, acentuada também devido à grande vida virtual, tem trazido um tipo de vida onde sobressai o individualismo. A internet, através das redes sociais, se torna uma poderosa ferramenta. Oferece grandes possibilidades em projetar, tanto o real quanto o não real, levando valores sublimes e também efêmeros. Dependendo de quem as usa, obviamente. As redes sociais são perfeitas para se exaltar o culto ao corpo, o culto pela beleza, exibir a presença desenfreada pelo prazer, mostrar a perfeição, que muitas vezes, está sob o véu escuro de uma densa falsidade.


Talvez pela necessidade do momento atual, por que esteja passando a humanidade e o planeta. Onde se observa a presença, de muitas últimas oportunidades, de escolhas de caminhos. Ou simplesmente por outros motivos mais complexos... parece evidenciar um quase processo coletivo de narcisismo. Os valores efêmeros sendo alimentados e exaltados, a aparência física muito valorizada; não sobrando, portanto, muito espaço para o que está envelhecendo.


Caberia no contexto, subentender como uma busca pela eterna juventude?

Essa busca que vem desde antigos e remotos tempos?


A Grécia antiga, por exemplo, é farta de conteúdo nessa questão; seus deuses que supostamente não envelhecem, são intensamente citados na mitologia. Mitos e lendas da fonte de eterna juventude. Temos um exemplo do conhecido paraíso terrestre Shangri-La, do romance Horizonte Perdido, de James Hilton, onde as pessoas que lá vivem são quase imortais, vivendo centenas de anos além da expectativa de vida normal e, portanto, envelhecendo muito lentamente na aparência física. E então, quase que desde sempre, o homem não se cansa, busca e busca burlar o inexorável envelhecimento da matéria, mais precisamente desse nosso veículo chamado corpo, que nos permite estar aqui neste exato momento.


Se, de alguma forma, pudesse ser concedido a você o dom da beleza e da juventude eterna, qual seria sua decisão? Estaria disposto a pagá-lo? Até onde vai a ilusão, de não se querer encarar, a mortalidade da carne?

Parece interessante essa ideia de se cristalizar, mas será que ao longo do tempo, continuaria a ser realmente interessante?


Se um canal de informações estampasse: “Foi descoberto no interior do Amazonas, uma fonte que promove e mantém a juventude; onde as pessoas com mais de cem anos, permanecem com corpos de trinta anos. O local está sendo mantido em segredo, pelos pesquisadores”.

Você iria até lá? Pagaria quanto por um banho de quinze minutos, para rejuvenescer ou se manter jovem?


Uma propaganda similar, foi o que aconteceu na América, na época do Colombo. Difundido que no Oeste haveria tal fonte... uma invasão desastrosa como a do ouro, provocou extermínios de povos locais.

Fala a lenda de Sibila de Cumas, que o deus Apolo prometeu que ela viveria, tantos anos quantos os grãos de areia, que pudesse segurar em suas mãos.


Será que é uma lenda, ou existiu mesmo a fonte da juventude?

Há citações datadas de 700 a.C. em referência a ela; assim como dizem ter existido essas águas milagrosas, também em outras civilizações. Consta na mitologia, que a fonte da juventude era um rio que passava pela Terra e que nascia no Monte Olimpo, um lugar que se acreditava ser de deuses, portanto, poderia ser capaz de oferecer a imortalidade a quem bebesse de sua água.


Tantas evidências e desdobramentos, nos indica que, sempre existiu um querer driblar o tempo. Talvez um medo de realmente envelhecer. Talvez uma agonia pelo confronto do amadurecimento, em suas diferentes fases. Talvez medo, de propriamente, perder a beleza física. Talvez o medo da morte, que o envelhecimento traz como sinalizador, que ela se aproxima.


Confira a recente participação dos seguidores das Crônicas aqui no site: A Voz do Povo é A Voz das Crônicas #1



“Puer Aeternus”, é um deus-criança eternamente jovem, na mitologia. Um padrão de comportamento, com um tipo de ideologia e características, em que a pessoa se recusa a amadurecer. Adultos com comportamentos não adequados para sua idade, permanecendo num tipo de adolescência estendida. Dentro da psicologia, é conhecida como a Síndrome de Peter Pan. Um termo bastante conhecido, e muito presente nos nossos meios de convivência.

Nota-se muito, atualmente, problemas maturacionais. Expressões de imaturidade, evidenciando uma infantilização. Isso pode ser reflexo de problemas, ocorridos no processo de amadurecimento, talvez uma interrupção onde não se tenha adquirido os devidos recursos, daquela etapa, de uma determinada fase.


A infantilização traz consigo, as dificuldades de enfrentamento dos desafios, que fogem do controle, mas que fazem parte da vida de todas as pessoas. Levam a depender, tanto emocionalmente quanto materialmente, dos pais ou de alguém, mostrando a necessidade de ser cuidado. Além das atitudes características, muitas vezes transparecem também nas suas vestimentas, nesse caso visível aos olhos. A linguagem do corpo, através de uma boa leitura, é interessante para os bons observadores.


Prevalece o interesse em continuar morando na casa dos pais. Medo de encarar a vida, sensível às frustrações; não se propondo a assumir responsabilidades referentes à própria vida. Tendência à diminuição de relações afetivas. Pode acontecer de trocar os amigos reais pelos virtuais.


Ao mesmo tempo que esse adulto se recusa a amadurecer, ele deseja liberdade e independência. Ele não aceita limites, mas também não quer assumir responsabilidades, pagar suas contas, por exemplo. Dependentes, que na busca de suas satisfações, querem mais receber que dar, então muitos são exigentes e intolerantes. Numa aparente despreocupação e felicidade, podem camuflar uma solidão e vazio interno. Com alguns comportamentos contraditórios, muitas vezes essa síndrome, é mal compreendida.


Transtornos de personalidade são passíveis de tratamentos. As quebras ou correções nos padrões de comportamentos nocivos, vão precisar de muita vontade da pessoa. O querer mudar é um requisito básico, aliado sem dúvida, à ajuda de um profissional capacitado da área.


Todo amadurecimento requer vontade, coragem, estar disposto a sair de uma agradável zona de conforto.

O amadurecimento, vai sendo adquirido com o passar dos nossos anos, com o nosso processo de envelhecimento. Eles estão inseridos um no outro, um acompanha o outro. Eles caminham juntos, se entrelaçam.


O envelhecimento, através das suas marcas, nos mostra que amadurecemos, que evoluímos, mesmo que essa evolução tenha sido pequenina. O que somos agora, não é o que fomos dez ou vinte anos atrás. As suas marcas, sejam nas rugas do rosto ou nas marcas no coração, carregam as muitas histórias de nossas vidas.


O amadurecimento, ocorre conforme formos envelhecendo.

A percepção do envelhecimento, é única para cada um de nós. Como é para você?


É muito comum ouvirmos a expressão: “ahh, se eu tivesse tido esse conhecimento quando tinha 20 anos, tudo seria diferente” ou, “queria ter tido esse meu amadurecimento atual, quando da época, em que passei por tantas fortes dificuldades” e assim, acho que muitos de nós já pensamos.


Essa questão é tão comum e presente nas nossas vidas, que gerou filmes, romances e até crenças. Se tudo o que queríamos era ter, o amadurecimento em uma idade mais tenra, então porque não pensar na vida, invertendo a sequência do seu decorrer?


No livro e filme, “O curioso caso de Benjamim Button”, ele nasce com corpo e inteligência de um homem de 80 anos, e vai crescendo num processo inverso ao entendido por nós. Baseada na frase “como é bom nascer com 80 anos”, de Mark Twain, Benjamin vai rejuvenescendo ao invés de envelhecer. Ao atingir seu auge, com

a energia e sonhos da adolescência, reconhece numa reflexão, que nessa idade não são usadas de forma correta, todo potencial adquirido de inteligência e sabedoria.


Mostra perfeitamente, como o tempo e os momentos deveriam ser vividos, no seu determinado espaço específico. O tempo vai deixar sempre as marcas, e sempre existirão conflitos, independentemente, da forma como vamos envelhecendo. Portanto, o que nos resta é encarar devidamente os desafios, dificuldades, e tudo que for necessário para um bom amadurecimento, aos poucos, nas suas devidas idades e fases, sem atropelo.


Somos definidos, não apenas pelos nossos desejos e objetivos, mas também pela nossa vontade. Os desejos surgem, muitas vezes se contradizendo, em direções opostas.

Uma verdade sobre nós, pode ser revelada, pelos nossos tipos de desejos.


Um dos nossos grandes dilemas, seria ter a capacidade de compreendê-los. Ir em busca dessa capacidade, de entender o que nos faria mais pleno, o que nos faria mais realizado, entender os verdadeiros princípios de valores humanos. Enfim, com esses elementos escolher dentre os desejos, os que receberão atenção, e os que serão descartados. Assim, vamos nos construindo e amadurecendo, dentro de cada fase de nossas vidas.


Nem só de emoção, nem só de razão, nem só de desejos, nem só de normas, nem só das vontades... a nossa integridade nascerá, numa resultante de todos esses elementos.

Nossa construção é realizada aos poucos, no dia a dia, sem grandes saltos.


Leia a Crônica anterior a esta, caso ainda não tenha visto: Crônica #63 | Amigo, estou aqui!



Dentro de muitas teorias, mitos e tratamentos super avançados, não descobrimos a juventude eterna, ou a fonte que poderia nos proporcionar. Dentro dessa procura incansável, oculta-se a “agonia pela realidade” e talvez, a tanatofobia, ou seja, um medo extremo da morte. Medo extremo ou medo pequeno, ela existe em todos nós. Por mais que saibamos que um dia todos morreremos, não é nada agradável se pensar nela. Com o nosso envelhecimento, essa questão se torna mais presente, então, inconscientemente parece tentarmos evitá-la. Talvez se encontre aqui, a razão de nunca querer envelhecer, talvez... pelo sim ou pelo não, a nossa mente é poderosa. Prestemos atenção nela.


Não envelhecer nunca, ter diante de si todo o tempo, seria uma dádiva ou uma maldição?

O que realmente é importante? A aparência física? Corrosão dos valores internos?

O incontrolável fator tempo, faz jus por existir, o que eu era... ele faz desaparecer.


Podemos afirmar que, tanto as pessoas que investiram, em manter as suas belezas físicas impecáveis; quanto as outras, que não se importaram em nada com as mesmas; encontraram no final de suas vidas físicas, a mesma porta. Só não podemos saber, quais as estradas que indicavam as placas, após as portas em comum a todos, se fecharem.


Estaria certo Allan Kardec? Ele nos passa: “Nascer, morrer, renascer novamente e progredir sem cessar, essa é a lei”. De certa forma nos indica uma eterna juventude, inserida num ciclo constante de renascimentos. O que seria o envelhecimento numa vida física de 100 anos, perante a eternidade do espírito?

A quem acredite que não, que a nossa vida é apenas essa, deste momento presente, e ponto final.

Por alguma razão, nossa cultura ainda acha o ceticismo, intelectualmente mais avançado, diante de muitas questões. Somos livres para escolhermos nossas crenças, portanto não nos cabe aqui, o papel de influenciar de forma cega. Observações, estudos e buscas de respostas para as questões que envolvem nossas vidas, devem fazer parte de nossas rotinas. Expansão de consciência nos amplia no entendimento, e no amadurecimento, estejamos abertos a variadas reflexões. Para os que esperam a confirmação da ciência, já muito se tem avançado, dentro dos vários campos da mesma.


O ser humano é fascinante!


De uma forma ou de outra, pela experiência e pelo período de vida que nos é concedido aqui, mostra-nos que essa vida é apenas uma passagem. Sendo apenas uma parada, vale a pena aprender e viver ao máximo, dentro do que esta estação está nos oferecendo. E nesse breve passeio, enquanto o trem da vida nos aguarda para partir, fica para cada um escolher o roteiro, as trilhas e as emoções. Vale a pena ficar apenas parado na estação, vestindo roupas e joias de renome, e obcecado na manutenção do belo corpo, enquanto lá fora, uma bela e variada paisagem nos aguarda? Essa parada tem um tempo determinado. Essa estação chamada “Vida”, bela, abençoada e escolhida por cada um, merece de nós um olhar mais atencioso.

Em 2019, o destino “coincidentemente”, novamente nos levou de volta àquela cidade, e também àquela margem do rio Danúbio. Seria o cumprimento do desejo de minha esposa?

Uma foto casual, mas especial por nos marcar, mesmo dentro da sua singela simplicidade. Ficou delineado os contornos das montanhas no fundo, os patinhos nadando, e frondosas árvores plantadas ao longo do rio. Edificações antigas, uma cúpula de igreja, dia ensolarado, e algumas pessoas caminhando por sobre a ponte. Apesar de todo esse tempo transcorrido, a imagem permaneceu jovem e congelada dentro daquele dia. As coisas mais sólidas, como a estrutura metálica da ponte e edificações, nada mudaram. As árvores já não eram as mesmas, os patinhos já não estavam presentes, os barcos se modernizaram, a cúpula da catedral refletia luz dourada. As pessoas que outrora estavam na foto, já não são as mesmas. O cãozinho que estava ao lado do seu dono, não mais constará daquela forma, nas mesmas condições. Tudo nos mostra, que existe uma dinâmica. Naquele momento não me importou o que eu vestia, nem o que fazia.


Apenas reconheci, que a eternidade e a fonte da juventude, prevalecem no sentir.

A linguagem do coração, os nossos sentimentos, aprendamos a escutá-los.


Estes sim, os nossos sentimentos, é que nos acompanharão, revelando os resultados das nossas histórias. É o que sobrará, o que retornará de todas as situações vividas por nós. Basta pensarmos numa cena vivida, ou vermos uma foto, ou assistirmos um vídeo, ou ter uma simples lembrança... que o sentimento vivido naquele momento, automaticamente aflorará, dominando e preenchendo o nosso ser; trazendo de volta para o agora ou o lançando para a nossa eternidade.



 

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