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Crônica #63 | Amigo, estou aqui! Parte 1

Foto do escritor: Otavio YagimaOtavio Yagima

Atualizado: 29 de jul. de 2024

Amizade: nobreza de almas



Pedimos, nesse momento, um rompimento com o “achismo, dogmas e conceitos” impostos pela sociedade. Procure estar em um local calmo, preferencialmente isolado. Coloque fones de ouvido e escolha um fundo musical. Fique e se mantenha no sentir. De forma serena, respire profundamente pelo menos três vezes e desligue-se do amanhã. Com calma, pausadamente, deslize seu olhar por cada palavra. Não se preocupe se algo não fizer sentido e não interrompa. Deixe seu pensamento navegar e flutuar. Como numa meditação, desacelere e busque entrar em um estado mental mais relaxado; traga para si a sua existência e a sua presença para este momento, pois o tema que vamos tocar é próximo ao Divino: Amizade.


Um tema lindo e, ao mesmo tempo, complexo no seu conteúdo. Cada palavra ou cada sentença parece não se completar, e a impressão que causa é que é indefinível. Tão vasto no seu verdadeiro sentido que é mencionado pelos grandes filósofos, e sua constituição não se resume em teorias, mas sim na existência.


Da falsa à verdadeira amizade, passam-se turbilhões de colocações, e, com isso, temos a tendência de perder o verdadeiro sentido que essa palavra expressa. É bem verdade que os pensadores e mestres espirituais nos direcionaram para uma compreensão; entretanto, a melhor escola, o melhor laboratório para os sentimentos é a vivência e a observação do dia a dia. As minhas referências diferem das suas e vice-versa, e, sem exceção, temos nossas razões em nossas colocações e conclusões.


Minha esposa e eu temos uma história em comum que nos traz imensa alegria. Na nossa juventude, lá pela década de 80, tivemos o privilégio de participar de um intercâmbio com bolsa de estudos no Japão. A vida nos presenteou com ricas convivências e pessoas extraordinárias que compartilharam conosco o melhor de cada uma delas, o que nos proporcionou criar fortes laços de amizade. Seria covardia citar apenas alguns nomes, mas, nesse caso, vamos ilustrar com um dos casais que conhecemos lá. Ele era funcionário do Palácio do Governo e trabalhava em um dos departamentos responsáveis por nossas estadias naquela província. Portanto, nos encontrávamos sempre. Tínhamos praticamente a mesma idade do casal.


Foi aquela amizade gostosa, pura, que foi crescendo conforme nossa convivência. Éramos praticamente crianças nas alegrias, sem máscaras, numa troca autêntica de sentimentos e emoções. Depois de um ano, terminado o período da bolsa de estudos, voltamos para cá, e as saudades se tornaram eternas. Após um tempo, eles se casaram e vieram em lua de mel para o Brasil. Foi um maravilhoso reencontro onde pudemos reviver toda nossa amizade. Foi mágico! E mais mágico ainda foi em 2018, após exatos 36 anos desde nossos primeiros momentos, quando, em viagem de férias, voltamos ao Japão, agora com nossas preciosas filhas e genro. Pudemos sentir o que não imaginávamos: toda aquela amizade absolutamente de volta.


Era como se o tempo não tivesse existido. Era como se tivéssemos voltado àquela exata época. A forma como nos tratávamos, o carinho, as brincadeiras, tudo igual, parecendo potencializado pela alegria do reencontro. Que benção!

Que sentimento mágico se apossou de nós quatro, invadindo e saindo por todos os poros, numa inundação plena de felicidade. Absolutamente inexplicável ao nosso racional. Somente o sentir nos oferecia a constatação daquele bem querer gigante. Creio que tivemos o privilégio de vivenciar o sentimento nobre de uma amizade abençoada, que nem mesmo a distância física conseguiu diluir.


O verdadeiro amigo é constituído por proximidade de alma e não por proximidade física.


Vivemos atualmente em um mundo inundado de infinitas informações, porém repleto de incertezas. Valores humanos e morais estão um tanto distorcidos, afetando todas as áreas do nosso viver, e, no que se refere aos relacionamentos humanos, as questões também não estão nada fáceis. Com isso, a arte de viver, em sua pureza e essência, acaba sendo deixada de lado.


Hoje, já quase não temos tanta paciência; tolerância, então, está próxima de zero. Tudo sendo exigido de forma rápida. Ninguém mais tem tempo para nada: muita vida virtual, tudo orbitando nos pensamentos e desejos ilusórios. Não há tempo para o semear, o germinar e o florescer, então não se encontra terreno fértil para o cultivar e criar laços de amizade.


“Amizade pela metade não pode ser considerada amizade; é mais uma conveniência”, diz o filósofo Sêneca.


O egocentrismo que prevalece atualmente vem gerando uma desumanização generalizada. A ausência dos verdadeiros valores faz crescer cada vez mais o egoísmo, e o homem egoísta não consegue despertar os verdadeiros sentimentos. Tudo gravita à sua volta, em torno de seus próprios interesses. Assim sendo, não consegue sentir o outro, tornando-se solitário; o outro existe apenas para ser usado e manipulado por seus desejos egoístas. Sua vida acontece dentro de uma bolha, onde não há espaço para compartilhar, apenas para receber.


Onde se encontra a possibilidade de estabelecer relações profundas dessa forma?

Quanto mais egoísta, mais brutalizado se torna, vivendo no instinto, na vaidade, na procura da realização de seus muitos ilusórios caprichos.


O amigo, porém, vem em sentido contrário a todo esse egocentrismo. Ele nos oferece a oportunidade de nos humanizarmos, de descobrir e perceber o outro. Nós nos encontramos e crescemos através uns dos outros. Ele é a resposta não aos nossos desejos, mas às nossas necessidades de humanização, diminuindo o egoísmo e trazendo talvez a principal delas, que é a prática da fraternidade.


Não seremos verdadeiramente felizes olhando somente para nós mesmos e para nossos próprios interesses. Jamais se conseguirá estabelecer relações profundas sem a presença do bem em nossas vidas.


Existe uma primeira, primordial e essencial entre todas as amizades: a amizade da nossa existência com a nossa essência. A nossa essência reconsidera a própria máscara personalista com a própria identidade. Num avanço constante dos atritos existenciais, ao reconhecer-se ou tornar-se um amigo de sua própria existência, pode-se considerar privilegiado e um pouco mais iluminado. Assim sendo, o seu mundo se expande, deixando-o melhor.


Haverá o encontro conosco mesmo, profundamente, e através desse encontro seremos capazes de também sermos profundos em relação aos outros. É aí que se estabelecerão os laços numa mesma profundidade de proporção. Neste estado de comprometimento consigo e com os demais, não haverá mais carências, mas sim um transbordar de vontade de compartilhar tudo o que se vivenciar. E esse compartilhar poderá naturalmente ser com um amigo, uma amizade estabelecida por abundância e não por carência.


Quando estamos íntegros, não procuramos um amigo para servir de escora, mas para compartilhar. E, na reciprocidade, recebemos com honra seus conhecimentos.

A nobreza de uma verdadeira amizade é um dos pilares que nos oferece um sentido de vida, dando sabor, cor, alegria, coragem ao longo de nossa caminhada.


A vida é feita de escolhas, e se usarmos a sabedoria e a integridade, o caminho será claro. O mesmo vale para escolher alguém como amigo. Para a escolha de um amigo, é preciso ter prudência e honestidade. Sem esses dois pontos, uma entrega às cegas pode ser usada e manipulada por aquilo que cedemos com boa vontade. O amigo será uma pessoa com quem vamos dividir a vida tal qual ela é, na sua forma íntegra, o que exigirá confiança e responsabilidade.


É ele que poderá ajudar na sobrevivência dos piores momentos existenciais, bem como elevar o próprio bem-estar a um patamar maior. Essa relação será sempre recíproca, não criando um vínculo de dependência; haverá a disposição de dar o melhor de si para que juntos possam crescer. Despontarão brio, caráter e identidade, dentro dos princípios humanos. A entrega dentro de uma verdadeira amizade não deixa espaço para o temor nem para a desconfiança; a integridade não será corrompida. Na integração, a lei da separatividade é anulada. Se assim não for, será apenas um relacionamento por conveniência.


Se uma amizade normal entre pessoas do mesmo sexo já está escassa, o que podemos dizer, então, de uma amizade verdadeira entre os sexos opostos?


É possível uma amizade sincera entre homens e mulheres? É um tabu?


Há quem afirme categoricamente que não, não existe nenhuma possibilidade.

Neste assunto, não existe unanimidade.

Porém, sabemos que toda regra tem sua exceção; podemos adotar aqui essa opção.

Existe, sim, esse tipo de amizade, embora seja uma raridade.


Há muitas más interpretações e julgamentos errôneos quando nos deparamos com uma. Pela sua existência rara, é um tipo de amizade que causa, sim, um certo tipo de inveja às pessoas. Às vezes, pela frustração de desejarem a mesma situação, encontram meios pejorativos para tentar sua destruição. Acabam assim, com suas atitudes, destruindo qualquer possibilidade de também conquistarem uma amizade verdadeira.


Há uma diferença grande entre a mente das mulheres e a dos homens, que, logicamente, interfere nessa questão de amizade entre os dois.

Há muita literatura disponível e não seria o caso de ficarmos trazendo essas informações. Mas parece existir uma predisposição maior das mulheres para estarem abertas a esse tipo de relacionamento, enquanto os homens enfrentam maiores dificuldades. Geralmente, acabam por atingir estados e níveis diferentes de amizade e interesses, esgotando-se nos desvios direcionados.

Uma questão cultural envolvendo a masculinidade do homem? Provavelmente sim, mas não nos deixemos perder as esperanças. As questões nessa amizade não são os sexos opostos, mas sim os valores, a índole e o caráter que envolvem todo o processo de um relacionamento.


Temos o caso da amizade de nossa filha Fernanda com Thiago, que teve início na adolescência deles. Foi uma amizade muito bonita desde o começo. Presenciamos muita união, muitas e muitas risadas, companheirismo, respeito, cuidado um com o outro, estudos de matérias escolares juntos e, muito tempo jogando o game Ragnarok. Eles se adotaram como irmãos; um irmão mais velho que ela não tinha e vice-versa. E assim foram crescendo na amizade, se conhecendo, se divertindo, brigando, discutindo, mas sempre juntos. O acolhimento que nós, pais, proporcionamos na época foi realmente acolhê-los como filhos, abrindo as portas de nossos lares. Havia muita pureza nos sentimentos, e isso era algo muito belo de se ver. Era um tal de levar, buscar, trazer um para a casa do outro, e em todos os outros lugares onde frequentavam... um leva e traz sem fim.


O tempo passou, e eles continuaram compartilhando os momentos triviais e importantes de suas vidas. Veio o período de vestibular, faculdade e abertura de empresa para os dois.


Após alguns anos, Fernanda alçou voo para outra empresa, e rumaram cada qual na busca de suas carreiras. O seu voo a levou, literalmente, voar para outro país, e assim se distanciaram fisicamente. Após esse longo tempo, e também devido ao isolamento social dos últimos anos, eles se reencontraram finalmente. Era o momento de constatar seus sentimentos.


O interessante é que verbalizaram exatamente o que nós, os pais, vivenciamos no reencontro com nossos amigos do Japão. O tempo que passou parece não ter existido, pois os sentimentos brotaram como antes, até mais intensos, talvez agora pela maturidade de vida adquirida por ambos.


Um fator interessante que nos disseram é que hoje sabem distinguir com mais clareza o amor da amizade do amor romântico, pois ambos já estão cada qual com suas vidas de casados concretizadas. A nobreza de uma verdadeira amizade é algo mais que precioso. Tanto o tempo quanto a distância física mostraram a solidez dos sentimentos envolvidos.


Feliz dos seres que têm um grande amigo.


Aristóteles dizia que “a amizade é um coração que habita em duas almas”.

As afinidades de valores os tornam fortes em agregar valores, trazendo uma tendência de um crescimento maior para ambos e irradiando para os que os rodeiam.

O amigo é aquele que nos protege de tudo: do egoísmo, das alienações que podem surgir e que, sem a ajuda desse amigo, nem se perceberia que eram alucinações. E, em caso de perda de referenciais, é aquele que estará ali para te alertar, para ajudar a pensar e dizer que não vai te apoiar na falta de lucidez. É como uma consciência externa que te faz buscar de volta a sua própria consciência.


A amizade, em seu estado puro, abre inúmeros portais e, em seu reverso, fecha muitos, deixando apenas uma porta disponível: a do ego, da posse, da exclusividade e do aprisionamento.

Na teoria, parece fácil obter uma explicação sobre a amizade, mas na prática, não é nada simples. Podemos compará-la com a palavra liberdade, que parece ser o libertar-se de tudo e ter satisfação plena, mas não é, porque ela exige responsabilidade em tudo, e o seu peso é muito robusto.


A amizade verdadeira nasce no caráter, e não nas circunstâncias. As circunstâncias podem levar a uma amizade real, mas, para isso, é preciso que perdure, que haja presença e compartilhamento de sentimentos, pensamentos e ações. Onde as esperanças e as alegrias são partilhadas, onde há a vontade de compartilhar com o amigo todas as coisas, mesmo as pequenas. Aliás, as grandes coisas boas se tornam importantes pelas coisas muito pequenas antes compartilhadas. Normalmente, é assim que cresce o sentimento nobre, presente entre os amigos verdadeiros.


A maior parte dos nossos relacionamentos é criada pelas circunstâncias: por trabalhar juntos, morar perto, frequentar o mesmo clube, e assim por diante. Muitas dessas amizades servem, na verdade, por sua utilidade, conveniência ou por satisfazer alguns interesses próprios. Portanto, só agradam enquanto são úteis; depois, são simplesmente descartadas, sem valor, como se fosse um simples comércio. Esses relacionamentos podem ser muito utilizados por pessoas carentes, vaidosas ou bajuladoras, que se assemelham a sugadores, sugando a energia da nossa batalha da vida e permanecendo agarrados como parasitas. Saiba identificar esses relacionamentos tóxicos, que estão muito longe de ser uma verdadeira amizade.


A relação fundamentada em interesses tem prazo de validade e terá um triste fim quando do esgotamento desses interesses. Podemos chamar isso de simples coleguismo: algo passageiro, uma troca de favores, onde a amizade é vista como um investimento, uma mercadoria de troca. Existe muita confusão entre coleguismo e amizade.

Outra questão muito atual envolve os “amigos” das redes sociais, que dão uma falsa e ilusória noção de amizade a essa juventude.


O que temos muito hoje são pessoas com vazio interior. Homens vazios terão relações vazias; pessoas superficiais serão sempre rasas, não conseguindo sustentar uma relação por toda a vida. Para homens pequenos, tudo é pequeno. A visão e percepção que possuem da vida são a base para cultivarem suas relações, seja com as pessoas, seja com a vida como um todo. Homens virtuosos têm amigos virtuosos, uma simples questão de afinidade.


As pessoas que se unem para praticar algo imoral, cometer um crime ou mesmo para compartilhar uma crítica mesquinha obedecem e se movem apenas pelos próprios interesses. São movidas pela cumplicidade, não pela amizade. Atualmente, parece reinar mais a cumplicidade, onde estão condensados os valores e interesses que se acreditam ser mais importantes.


Depois de tantas colocações, podemos até dizer que esse tipo de relacionamento, essa tal amizade verdadeira, não existe, e que tudo isso é filosofia, uma balela, ou que a palavra “amigo” está em total desuso, sendo substituída por outros termos.

Mas vamos abrir um espaço para outros pensamentos.


Analisemos profundamente o relacionamento de Jesus com seus discípulos e quantas palavras gratificantes ficaram. Antes de se tornarem discípulos, eles comentavam entre si. Houve desconfiança quando Ele caminhou sobre as águas; um deles O negou três vezes. Ironizaram quando Ele acolheu uma pecadora. Duvidaram do Mestre, de suas obras e de seus milagres. A entrega de Maria Madalena e Suzana, dentro da humildade de Jesus, prevaleceu como exemplo das verdadeiras amizades.


Voltemos a Aristóteles: “A amizade perfeita pode existir apenas entre os bons.”

Nos homens de bem, prevalecem sempre os verdadeiros valores: a justiça, a verdade, a bondade, enfim, repletos dos princípios humanos. A amizade entre esses virtuosos é praticamente explicada como uma atração magnética. Muitas vezes invisível aos olhos, mas percebida claramente pelos corações.


União de corações, confiança e segurança um no outro. Um compromisso que exige um nível de maturidade capaz de sustentar uma amizade real; sabendo que, seja qual for a circunstância, será sempre um porto seguro para o amigo. O interesse de ambos se confunde; não sou seu amigo se o que lhe diz respeito não me diz respeito. A amizade nos faz compartilhar tudo. Não há mais fidelidade nem infidelidade individuais. Somos mais felizes quando conseguimos viver para outros do que apenas para nós mesmos.


Amizade gera equilíbrio e paz


Ter um amigo de verdade não é algo tão fácil e comum.

Quantos, de fato, temos ou tivemos ao longo de nossas vidas?

Se não paramos para pensar, seria porque temos medo de concluir que tivemos apenas um, dois ou nenhum?


Seria uma pergunta muito necessária e importante para nos fazermos. Sua resposta pode nos trazer a possibilidade de, a partir deste momento, iniciar uma mudança. Podemos fazer da constatação a base da filosofia, pois, após essa constatação, podemos começar a construir algo real, se assim desejarmos.


Sair da vida de ilusão fantasiosa, do achismo, de achar que tínhamos algo e, na verdade, não tínhamos. Enquanto estivermos vivendo uma fantasia, não haverá como criar uma chance de mudança. Acordar e resolver fazer diferente, pois a amizade necessitará de cultivo.


Vai precisar do tempo para semear, regar, tirar as ervas daninhas, aparar as arestas, tomar chuva e também se alimentar com a luz do sol.


Jamais será uma simples troca, onde se cultiva já esperando uma colheita. O cultivo envolve bondade, respeito, doação, ética; há todo um processo envolvido com os sentimentos de carinho, amor, e a alegria de dar sem esperar nada em troca, e, além de tudo, sentir a gratidão. Os valores que unem os amigos verdadeiros são os mesmos e se complementam na abundância.

Ter, ser e sentir... então, se você tem um amigo de verdade, cuide dele com carinho!


Se ainda não tem, tenha esperança; seu amigo pode estar aí pertinho de você. Reconheça-o!!


Amor aconchegante, amor de amizade, amor que abastece... amor do meu amigo, amor que valoriza e enriquece com preciosidade nossa já preciosa jornada de vida.



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