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Foto do escritorOtavio Yagima

Crônica #39 | O Quinto Elemento (Parte 1)

Atualizado: 23 de jul.

Onde se camufla, ó Grandioso e Magnífico?!



Em um dos meus trabalhos, recebi um equipamento. Dentro da caixa, havia a máquina em si e outros vários acessórios para serem acoplados, além do mais importante: o manual para montagem do conjunto. Muito detalhado, esse manual estava escrito em quatro línguas, contendo os termos de garantia, o contato de suporte, as características técnicas de cada peça, a sequência de montagem, os procedimentos para operação e um sistema de manutenção rico em detalhes, com desenhos e fotos. Uma pessoa, mesmo com pouco conhecimento técnico, não teria dificuldade para montá-la.


Com o manual de instruções nas mãos, veio-me à mente a analogia do ser humano com uma máquina. Pensei: por que não poderíamos também vir com um guia operacional ou manual de instruções de fácil entendimento? Afinal, fomos desenvolvidos e criados com composições de materiais extremamente especiais, muito esmero na sua constituição e bastante complexidade em todo seu funcionamento.


Transformei o ser humano em uma máquina e observei dentro dessa máquina principal outras pequenas máquinas, que trabalham em conjunto entre si, todas completamente interligadas. Mini máquinas para filtrar o ar e o combustível inserido. Outras para medir frequências de bombeamento, temperatura, pressão e muitas outras de vital importância para o funcionamento do conjunto. Equipada com sinalizadores de reconhecimento de luz, cor, cheiro, sabor, decibéis de sons, entre outros. E, principalmente, equipada com o mais completo e complexo computador que existe: o cérebro. É aqui que começa o perigo desta máquina funcionar bem ou não. Desde a concepção até o último dia de uso, seria crucial conhecer bem essa máquina peça por peça, antes de pressionar o botão de inicialização.


A máquina humana é tão perfeita que muitos a ignoram, achando que ela deve funcionar sem necessidade de atenção. Deixam de lado quaisquer cuidados e começam a usá-la com pressa para alcançar algo fora do momento adequado. Percebemos que, nessas situações, essa máquina sofrerá desgaste agressivo e constante de peças, e pior, não há peças de reposição tão facilmente disponíveis no mercado. Quando disponíveis, o preço dessas peças é absurdamente alto e a mão de obra para substituição não está disponível em qualquer oficina. Oficinas especializadas não são para todos e seus preços são muito elevados. Para aqueles que tiverem esse privilégio, o acesso a manutenções constantes ajuda a prolongar a vida útil das peças substituídas.


Todas as máquinas físicas, mesmo as de última geração, dependem única e exclusivamente de um fator para funcionar: uma energia. Da mesma forma, a máquina chamada corpo humano também depende de uma fonte de energia, que vem dos alimentos, mas não no seu estado sólido e sim dos nutrientes extraídos deles.


Até aqui tudo é compreensível e explicável dentro de um limite de conhecimento de engenharia, tratando-se de máquinas, e no campo das ciências médicas, tratando-se do corpo humano. No entanto, existe outro campo que há muito tempo tem sido estudado. Algo tão incógnito, “misterioso” e complexo que envolve a mente humana no sentido da sua existência, para que serve e quando é usada. Quando essa energia física é ligada, também uma outra chave diferente e paralela é acionada ao mesmo tempo. E que Energia é essa? Qual a fonte? Qual a composição de qualidade e pureza?


Todas as peças do corpo humano obedecem a certas regras, mas nem toda mente segue esse princípio. Teólogos, filósofos e cientistas buscam entender melhor esse funcionamento. Percebemos que, quanto mais nos aprofundamos em busca de uma resposta, mais perguntas surgem do que explicações. No fim, sendo leigos como somos, aceitamos por fé que estamos aqui com um objetivo ou propósito.


Enquanto a linha tempo, ainda que relativa, continua impiedosamente seu ritmo, é preciso fazer com que a vida faça valer a pena de existir.


Nossa máquina, ligada ao poderoso cérebro e dando vazão a outro componente que parece surgir do coração, traz consigo umas energias muito peculiares: os pensamentos, os sentimentos, as emoções e as palavras. Essas energias originam o poderoso e robusto conjunto mental, que vai liderar todo o percurso da máquina em sua existência. Ele definirá a saúde ou a doença, o poder ou a fraqueza, a vitória ou a derrota. É na máquina que ele se projetará. Essa poderosa arma, acoplada à nossa máquina, é capaz de nos curar ou nos ceifar, tamanho é o seu poder. Essa poderosa e robusta energia envolve, banha e lubrifica toda a máquina. Faz reação com todas as peças, todas as engrenagens; nada, absolutamente nada, escapa da sua certeira invasão.


O poderoso e robusto conjunto mental, ainda dentro de sua ideia relativa, contém a dualidade. Ele pode emanar substâncias da mais alta qualidade quando alimentado por todas as formas de amor; assim como substâncias da mais alta toxicidade quando alimentado por todas as formas de ódio. A escolha do conteúdo determinará o caminho e o resultado que serão manifestados pela máquina humana. Ele pode envenenar de forma simples ou de forma mais grave, contaminando toda a estrutura, assim como glorificar em plenitude saudável toda nossa máquina. Projetará sempre o conteúdo que estiver acumulado ao longo do tempo, seja ele curto ou mais longo. É ele que, propriamente, destrói o que a Natureza criou com perfeição.


Podemos simplificar toda essa estrutura com apenas uma observação: a máquina humana adulta, em toda sua extensão, é composta por 70% de líquido, água. Da mesma forma, quase na mesma proporção, também é o nosso planeta. Coincidência?! E toda essa água absorve fielmente as emanações fluídicas desse poderoso e robusto conjunto mental. Está sob sua lei, uma está inserida na outra, ambas estão contidas uma na outra; não existe nada que possa separá-las. Essa é a lei que rege.


Então, podemos nos questionar:

“Qual é o teor, a qualidade ou a toxicidade com que estamos contaminando a água da nossa máquina humana ou mesmo do nosso planeta, já colocando num contexto macro?” O tempo é relativo; portanto, a absorção feita pela nossa máquina um dia romperá o invisível, trazendo à superfície o conteúdo do poderoso e robusto conjunto mental. Indubitavelmente! Então, estejamos preparados.


Antes de entrar em colapso, nossa máquina, o ser humano, sinaliza seus problemas com “barulhos estranhos”. Nesse momento, é preciso aplicar uma manutenção corretiva sem desligar a máquina da vida. Apenas desacelerar, engraxar com autoconhecimento, deixar rodando por um período em marcha reduzida e, depois, voltar a aplicar a velocidade de produção. Ao admitirmos os problemas e não tomarmos alguma atitude, é como abandonarmos o equipamento para sucumbir ao esquecimento; uma fuga que não prolongará a vida útil das peças envolvidas.


Se pudéssemos, por exemplo, extrair a peça que causa depressão, a vida se tornaria bela. Essa peça não veio no pacote original; foi introduzida no decorrer do modo de viver. Só foi detectada quanto afetou várias outras peças, entre elas a vontade, essa sim veio no pacote. Se a depressão fez parte da sua máquina, é porque foi necessário ligar a chave da Existência própria, que automaticamente acendeu as luzes da esperança, dos valores e dos objetivos. E assim, inicia-se um clarear das etiquetas de Identidade.


O que mais destrói as peças que trabalham harmoniosamente é o egoísmo. Talvez seja a pior peça inserida, de qualidade péssima, mal projetada e que muitos persistem em usar acoplada com cinismo. Lembrando que ódio, inveja, rancor e vingança também não vieram no pacote.


Enquanto analisamos o ser humano como uma máquina, esquecemos do Princípio da Criação.


Quem criou? Onde, porventura, deixamos os manuais de uso e operação?

Quais são as peças belas e úteis que ainda estão desativadas, prontas para servir melhor a si e aos outros?


Quais obras ainda produziremos até que essa máquina chegue na última rotação do motor?


Ou, com o que gostaria de estar pleno no momento da última rotação do motor? Já parou para pensar nisso?


Entramos no mês de reflexões. Cometemos alguns equívocos durante o ano e aprendemos muito. Acredito que ainda dá tempo de tirar da gaveta o manual da vida, guardado há tempos. Vamos tirar a poeira das angústias e prazeres. Das páginas amareladas e escritas à mão, buscar as palavras escondidas nas entrelinhas, que no passado não receberam tanta importância. Sim, sempre existirão palavras despercebidas e, para cada descoberta, grandes surpresas poderão surgir.


Estando alimentada com sentimentos nobres, nossa máquina será brindada com plenitude em todos os aspectos. Assim, a cada despertar que o nosso poderoso e robusto conjunto mental provoque no nosso inconsciente, ele estará ajustado às leis do Amor Maior.


Lembremos também que, isolados, nada somos. Somos, sim, uma verdadeira “engrenagem”. Estamos inseridos em um plano com uma belíssima e perfeita natureza, cada qual com seus encantos, seja do reino mineral, vegetal ou animal. Entendemos que nossa máquina e tudo o que a ela está acoplado são regidos por vibrações, então por que não buscar essas frequências na nossa perfeita natureza?


Vamos nos despir de preconceitos, observar a natureza e os animais e nos fundir com a sabedoria de todos os elementos. Temos a terra, temos o ar, temos a água e temos também o fogo. Olhe quanta riqueza!!


Vamos abrir os braços, olhar para o sol e abraçá-lo, aconchegá-lo, absorvê-lo!! Recebamos sua energia junto com o azul do imenso céu!! O canto dos pássaros, tão pleno de harmonia... que perfeita frequência musical para nossos ouvidos!! Abracemos uma árvore, pisemos na terra, na grama, na areia da praia!! Que recarga esplêndida assim se completa.


Respire! Respire lenta e profundamente... sinta a dádiva desse ar te preenchendo e te purificando. Sinta o perfume sublime e poderoso das flores, trazendo para dentro de si toda sua sutileza e sua encantadora beleza.


Entre na água do chuveiro, da piscina, do rio ou do mar. Sinta o seu toque, o seu aconchego, o seu abraço, a sua força. Ela nos preenche, nos lava a alma, nos relaxa e nos renova.





Agradeça, agradeça e agradeça!! Abasteça de gratidão seu poderoso e robusto conjunto mental. Ele entenderá e com um sorriso te lembrará:

“Tens a terra, tens o ar, tens a água, tens o fogo e tens ainda um elemento.... sempre em vós a irradiar esse tal quinto elemento, grandioso e magnífico, oh sublime Quinto Elemento”.



 

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