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Mistério | Muralha de Paraúna

Estrutura Monumental e Enigmas Históricos Cercam a Muralha de Paraúna e Desafiam a Compreensão Atual


Estrutura Monumental e Enigmas Históricos Cercam a Muralha de Paraúna, Desafiando a Compreensão Atual
Muralha de Paraúna

(Foto: Divulgação)


No coração do Brasil, na região central de Goiás, um enigma arqueológico impressionante se revela entre a vegetação exuberante: a Muralha de Paraúna. Também conhecida como Muralha de Ferro ou Muralha de Pedra, essa imponente construção de pedras se estende por cerca de 15 km na Serra da Portaria e erguendo-se em alguns pontos a mais de 2 metros de altura e 1,5 metro de largura, fascina historiadores, arqueólogos e aventureiros.


Feita de blocos de basalto negro, conhecidos como pedra-ferro, a Muralha de Paraúna não impressiona apenas pelo seu tamanho, mas também pelo mistério que a envolve. A grande questão é: quem a construiu e como?


A primeira coisa que chama a atenção é a precisão com que os blocos foram assentados. A maioria dos blocos está disposta horizontalmente e parece ter sido "colada" com óleo de baleia, o que sugere um conhecimento avançado de arquitetura lítica. Essa técnica, combinada com o formato das pedras que lembram degraus, revela um nível de sofisticação inesperado para a região interiorana do Brasil. Além disso, a durabilidade dos blocos de basalto torna a muralha uma fortaleza que desafia o tempo e os elementos.


A Muralha de Paraúna faz parte de um complexo cenário arqueológico. Nas proximidades, encontram-se túneis com seções de 4 metros de diâmetro escavados na rocha, esculturas zoomorfas e antropomorfas, além de uma gruta repleta de símbolos das civilizações clássicas do Oriente Médio, como egípcios e judeus. Essas descobertas conferem a Paraúna um caráter único, onde vestígios de culturas aparentemente desconexas se entrelaçam em um mosaico de mistérios históricos.


A semelhança entre as construções de Paraúna e as edificações pré-incaicas do Peru é notável. A precisão e o estilo das obras em Goiás lembram as estruturas encontradas no litoral peruano, especificamente no rio Santa. Essas semelhanças culturais levantam questões sobre um possível passado globalizado que ainda não compreendemos totalmente.


Além disso, a cidadela da Serra da Arnica, situada a 20 km da muralha, apresenta ruínas ciclópicas e esculturas monumentais, como uma figura zoomorfa de um felino ou esfinge e uma cabeça humana em estilo maia. Esses elementos reforçam a ideia de uma civilização avançada na região com técnicas sofisticadas de construção e escultura.


Para desvendar os segredos da Muralha de Paraúna, são necessárias escavações sistemáticas e estudos aprofundados. Embora muitos especulem que a construção seja obra de povos silvícolas pré-cabralinos, a complexidade das técnicas sugere a presença de uma cultura megalítica milenar que pode ter interagido com outras civilizações antigas.


O enigma de Paraúna não se limita às pedras da muralha. Na caverna da Serra dos Caiapós, símbolos cabalísticos e figuras do Tarô esculpidas no teto indicam uma compreensão profunda e esotérica da natureza e do cosmos. Assim, a Muralha de Paraúna continua a ser um desafio e uma fonte de inspiração para exploradores e estudiosos, convidando-nos a questionar, investigar e admirar as façanhas dos nossos antecessores enquanto desvendamos os mistérios que moldam nossa história.


 



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