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Mistério | As dúvidas sobre a morte de Marilyn Monroe que persistem até hoje

Este ano completam 61 anos da morte da atriz, modelo e cantora, mas os mistérios por trás do ocorrido não foram resolvidos até hoje.


(Foto: Divulgação)


Norma Jean Baker


Norma Jean Baker, mais conhecida como Marilyn Monroe, deixou sua famosa vida de atriz, cantora e modelo para trás quando tinha apenas 36 anos. Aclamada por milhares de pessoas de todas as idades, durante a vida lidou com muitos traumas psicológicos e emocionais que ela mesma atribuía a sua infância e a grandíssima fama que ganhou com o decorrer de sua história.


Um “provável suicídio” foi como caracterizaram a morte da atriz, que causou inúmeros boatos e teorias da conspiração, que são discutidas até hoje e até mesmo debatidas em filmes e séries. Marilyn levou uma vida que se mostrou perfeita para se escrever um filme de Hollywood. Política, agentes secretos, sexo, fama exacerbada e até mesmo uma possível relação com máfia e com famílias poderosas, como os Kennedy.



Investigação


O jornalista e escritor britânico Anthony Summers começou sua investigação quanto a morte da cantora nos anos 80 e até os anos atuais continua atualizando com novas descobertas. Ele viajou para Hollywood em 1982 para cobrir a reabertura da investigação sobre a morte dela, que completava 20 anos.


"Marilyn não era uma das minhas atrizes favoritas. Gostava mais de Natalie Wood e de outras artistas da época", afirmou Summers à BBC News Mundo.


"Fui a Los Angeles e comecei a examinar o que fazia o procurador. Logo me dei conta de que a história era muito mais ampla e complicada do que eu pensava". "Também me dei conta de que toda a sua vida havia sido mal coberta pela imprensa, exceto em duas ou três biografias. Havia muito que aprender." disse o jornalista.


Summers, durante toda sua pesquisa e investigação, conseguiu entrevistar mais de 700 pessoas. Dentre elas vários nomes importantes, como Eunice Murray, governanta de

Monroe, e a família de seu último psiquiatra, Ralph Greenson.



Marilyn e os Kennedy


Marilyn se envolveu com os irmãos John e Robert Kennedy, presidente e procurador-geral dos EUA, respectivamente, durante os anos de 1961 e 1962. Summers conseguiu com fontes diretas e entrevista que Monroe e os irmãos frequentavam, com regularidade, a casa de Peter Lawford, cunhado dos irmãos e conhecido da atriz. Além de uma suposta relação amorosa entre Monroe e os dois irmãos, que nunca foi reconhecida pela família dos políticos.


Entre algumas gravações de Summers, testemunhos de detetives particulares, ex-agentes do FBI e informantes chamam atenção, pois afirmam que Monroe e os Kennedy estavam sendo espionados. Fred Otash e John Danoff, investigadores, dizem ao jornalista que as casas de Monroe e de Lawford tinham microfones instalados pelas forças de segurança e por grupos mafiosos que tinham interesse em obter informações polêmicas para encurralar Robert Kennedy. Outro fato que Summers também descobriu foi que o FBI investigava a cantora por sua suposta ideologia de esquerda e que consideravam "motivo de preocupação por questões de segurança" os encontros de Monroe com os irmãos, tanto que esse pode ter sido um dos fatos dos três terem rompido suas ligações.


"Eu me sinto usada. Sinto-me um pedaço de carne. Sinto que me passaram de um para outro", declarou Monroe, segundo Reed Wilson, agente especialista em escutas que trabalhava para a CIA e FBI.


"Não é que ela estivesse com o coração partido, não acredito que tenha sido isso", "Era mais que ela sentia que se haviam aproveitado dela, que haviam mentido para ela." disse o especialista para Anthony Summers.


 

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Assassinato?


A teoria de que Marilyn teria sido assassinada se tornou mais forte após descobrirem esse incômodo que a cantora trouxe para a família Kennedy. Apesar de Summers achar que não existem evidências concretas para tal ato.


"A insinuação de que ela teria sido assassinada não é fundamentada pelos fatos", explica o jornalista. "Para sugerir que alguém foi assassinado, você precisa ter alguma prova — e essa prova não existe." "As evidências da noite em que ela morreu indicam que foi inventada uma história e que não se contou a verdade sobre o desenrolar dos fatos."


"Segundo a versão divulgada na ocasião, a governanta Eunice Murray viu uma luz [no quarto da atriz] às três horas da madrugada do domingo, 5 de agosto, e ligou para Ralph Greenson, o psiquiatra de Monroe, que, ao chegar, olhou pela janela e a viu estendida na cama, aparentemente morta", explica Summers. "Greenson então quebrou o vidro e, rapidamente, ele e Murray chamaram a polícia."


O jornalista, entretanto, recolheu testemunhos de outras pessoas que não batem com o da governanta, como o de Nathalie Jacobs, viúva do assessor de imprensa de Monroe. Ela disse que alguém havia avisado seu marido sobre uma emergência com a atriz às 10 ou 11 horas da noite do sábado, dia 4. Junto a isso, o médico forense que fez a autópsia da atriz, Thomas Noguchi, determinou como provável hora da morte 11 ou 12 horas da noite, o que indicaria a data da morte como 4 de agosto e não o dia 5.


"Fiquei convencido, e agora ainda mais, de que houve um engano sobre o que aconteceu, mas não que ela tivesse sido morta. Não havia danos físicos, segundo a autópsia, nem sinais de injeções."


"Antes de chegar a essa conclusão, é preciso perguntar o que mais poderia ter ocorrido. Encontraram pastilhas para dormir, um frasco vazio de Nembutal, que é um barbitúrico." "Para mim, pareceu totalmente possível que ela tivesse morrido por overdose acidental. Ou que tivesse se matado deliberadamente, como já havia tentado antes." confirma o jornalista.


"Se você me perguntar o que penso das duas hipóteses, acredito que o mais provável é que tenha sido um terrível acidente. Se ela quisesse se suicidar, eu esperaria que ela tivesse dito a alguém ou que houvesse deixado um bilhete informando que estava se matando. Aparentemente, ela não fez isso." "Acredito que nunca saberemos, mas me inclino para o lado da morte acidental", afirma Summers.


Apesar de divulgada como morte acidental, o falecimento de Marilyn Monroe continua um mistério até os dias atuais. Assassinato, suicídio premeditado ou acidental? São dúvidas que ainda não conseguimos responder. Será que um dia toda essa história ganhará um fechamento?


 

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