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Vince Gilligan não é a favor do uso de inteligência artificial em roteiros

O criador de Breaking Bad, Vince Gilligan, se mostrou contra a IA


Vince Gilligan no set de breaking bad

(Foto: Divulgação)


O renomado criador das séries de sucesso "Breaking Bad" e "Better Call Saul", Vince Gilligan, recentemente expressou sua preocupação com o uso da inteligência artificial na criação de roteiros e na emulação de atuações de atores falecidos. Em uma entrevista exclusiva à Variety, Gilligan compartilhou suas opiniões contundentes sobre o assunto, enquanto explorava o impacto da IA, incluindo o ChatGPT, uma ferramenta capaz de criar textos completos seguindo instruções.


Gilligan não poupou palavras ao questionar o papel da inteligência artificial na indústria do entretenimento. Ele expressou sua preocupação ao declarar: "Não digo como em O Exterminador do Futuro, que as máquinas vão nos exterminar, mas quem quer viver num mundo em que a criatividade é dada a máquinas?". Para ele, a IA atualmente se assemelha a uma "máquina gigante de plágio" e compara o ChatGPT a uma torradeira que executa uma função sem verdadeira compreensão.


O roteirista enfatiza que a inteligência artificial, em seu estado atual, representa uma ameaça à criatividade humana. No entanto, ele também argumenta que muitas dessas discussões surgem de interesses comerciais, afirmando que são "um bando de bilionários tentando se tornar trilionários vendendo isso como uma espécie de mudança radical importante".


Gilligan elogia a iniciativa do sindicato dos roteiristas por negociar proteções contratuais para os profissionais da indústria. Ele teme que as IAs possam ser usadas para "roubar os rostos" dos roteiristas e atores, levando a atuações póstumas que ele considera perturbadoras. Para ele, a tecnologia, em geral, não parece estar tornando o mundo um lugar melhor e, em vez disso, está contribuindo para divisões e distrações.


Apesar de seu ceticismo em relação ao avanço tecnológico, Gilligan mantém a esperança na bondade das pessoas. Ele acredita que, eventualmente, as pessoas perceberão os limites dessa tendência tecnológica e dirão "chega dessa bobagem". Gilligan reconhece que as pessoas não desejam um cenário caótico dominado por máquinas, mas sim um equilíbrio entre a tecnologia e a criatividade humana.


 

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