Descubra o enigma por trás do famoso pilar do templo de Lepakshi e a sua impressionante arquitetura Vijayanagara
(Foto: Divulgação)
Localizado no estado de Andhra Pradesh, na Índia, o templo de Veerabhadra em Lepakshi é um destino imperdível para os amantes da arquitetura e da história. Datado do período Vijayanagara, entre os séculos XIV e XVII, o templo é conhecido por suas esculturas complexas, altas colunas e portais imponentes. Mas um elemento, em particular, atrai a atenção de todos: o "pilar flutuante".
Com cerca de 9 metros de altura e pesando 20 toneladas, o pilar flutuante do templo parece desafiar a gravidade. Ele repousa sobre uma base quadrada de apenas 76 centímetros e, surpreendentemente, parece não tocar o chão. No entanto, quando visitantes tentam inserir um pedaço de pano ou papel no espaço de aproximadamente 1 centímetro sob o pilar, descobrem que a pedra, na verdade, deve estar em contato com o solo em um ponto não visível.
Esse mistério tem contribuído para a aura de "milagre" que cerca o templo, atraindo ainda mais turistas e gerando especulações sobre sua verdadeira natureza. O pilar não apenas fascina pela sua aparência, mas também serve como um exemplo do engenho e do misticismo presentes na arquitetura indiana.
O templo de Veerabhadra é uma manifestação feroz do deus Shiva e é reconhecido como Patrimônio Universal da Unesco. A Unesco destaca os pilares esculpidos do templo, os afrescos e as esculturas monolíticas, como o touro (Nandi) cavalgado por Veerabhadra, como elementos de seu Valor Universal Excepcional. A ausência de inscrições datadas no templo adiciona um toque de mistério à sua história, que remonta aos avanços arquitetônicos entre 1100 e 1350 d.C.
A Unesco descreve o templo como "o melhor exemplo da continuidade dos traços culturais evoluídos e da transformação através do intercâmbio de valores culturais durante muitos anos de arte e história cultural indiana."
O mistério do pilar flutuante tem gerado diversas teorias ao longo dos anos. Algumas sugerem que a "falha" foi propositalmente projetada pelos arquitetos originais como um truque visual. Outras teorias apontam para a possibilidade de que um engenheiro britânico, fascinado pelo enigma, teria causado um deslocamento ao tentar mover o pilar para entender as técnicas de construção indianas.
Uma teoria popular sugere que o pilar foi esculpido com uma base côncava que se encaixaria perfeitamente em uma elevação imperceptível no chão. Esse ressalto invisível funcionaria como um suporte, criando a ilusão de que o pilar flutua.
O pilar flutuante do templo de Veerabhadra continua a ser um dos grandes mistérios da arquitetura indiana, fascinando visitantes e especialistas com sua impressionante combinação de engenho e mistério.
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