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Com ciência, Harvard desenvolve peixe artificial com células do coração humano

Pesquisadores da universidade dos Estados Unidos dão um passo adiante no conhecimento sobre os músculos cardíacos


(Michael Rosnach, Keel Yong Lee, Sung-Jin Park, Kevin Kit Parker/Harvard/Reprodução)



Os avanços da ciência estão cada vez mais próximos de transformar experimentos, em projetos direcionados para a saúde do ser humano. E nesse caso, a Universidade Harvard realizou um grande teste neste mês de fevereiro. Com o uso de células-tronco, cientistas desenvolveram um peixe artificial autônomo, que pôde realizar o nado como se fosse uma espécie verdadeira.


A novidade foi divulgada nas redes sociais da universidade estadunidense. Em detalhe, foi dito que o peixe fora capaz de nadar ao recriar as contrações dos batimentos do coração; e isso pode ajudar os pesquisadores a desenvolver um sistema ainda mais complexo de contrações musculares no futuro. Isso serviria como plataforma para maiores estudos acerca das doenças do coração, como a arritmia cardíaca.




Os estudos de Harvard começaram há anos, em 2012, por cientistas do Parker’s Disease Biophysics Group. Naquele ano, foram usadas células cardíacas de ratos de laboratório para criar uma água-viva híbrida com bombas de movimentação, e em 2016, foi criada uma arraia também com as células dos ratos. Agora, as células humanas entraram nas pesquisas, e os resultados são promissores.


"Nosso principal objetivo é poder construir um coração artificial, para talvez substituir um coração mal-formado em uma criança, por exemplo", disse Kit Parker, principal pesquisador e professor de Bioengenharia e Física Aplicada na Harvard John A. Paulson School.



Grande parte do trabalho de construir os tecidos do coração, segundo Parker, está focado em replicar elementos anatômicos ou as batidas cardíacas simples, usando tecidos com a ciência desenvolvida na pesquisa. "Mas aqui, estamos trabalhando com elementos biofísicos cardíacos, o que é bem difícil. Agora, invés de usar o coração em si como ponto de partida, estamos identificando os princípios que o fazem funcionar, usando seu formato como critério e replicando no sistema do peixe".


O peixe do laboratório de Harvard pode se desenvolver com o tempo. Conforme suas fibras musculares amadureceram, o experimento teve suas contrações cardíacas ampliadas, assim como sua velocidade de nado e coordenação dos músculos; tudo isso no primeiro mês. Eventualmente, o peixe atingiu velocidades e eficácia de nado similares a peixes selvagens.



O time de Harvard planeja construir ainda mais sistemas do tipo, usando das células-tronco do coração para a pesquisa.




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