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Crítica | Meninas Malvadas (2024)

Um Remake Brilhante que Honra a Originalidade do Passado


Meninas Malvadas

(Foto: Divulgação)


Há duas décadas, Meninas Malvadas conquistava o público com sua abordagem irreverente sobre amizade e rivalidade feminina. Enquanto o mundo evoluiu desde então, o filme de 2004 permanece um clássico, e o remake de 2024, surpreendentemente, não apenas respeita a originalidade, mas também adiciona camadas que o tornam relevante nos dias de hoje.


O filme mantém-se fiel à narrativa do passado, explorando os intricados jogos da adolescência com uma sinceridade que, apesar de não ser inovadora, continua a cativar. A jornada de autoaceitação e tolerância é atemporal, ressoando em cada personagem, e é essa mensagem que transcende os anos, fazendo do filme um conto de amadurecimento clássico.


O destaque recai sobre Angourie Rice, que personifica Cady com uma maestria notável. Sua performance cativante traz nova vida à complexidade da personagem, enquanto o elenco, como um todo, brilha com escolhas acertadas. As músicas da Broadway, incorporadas com astúcia, acrescentam um toque moderno e dinâmico à trama, mostrando-se essenciais para o ritmo do filme.


A reintrodução de personagens familiares, embora adorável, traz consigo o desafio da repetição de diálogos, o que pode parecer estranho para os espectadores mais atentos. No entanto, as performances e as novas nuances adicionadas ao enredo compensam essa sensação de déjà vu.


O filme não tenta superar o original, pois sabe que sua força reside na familiaridade. Ao invés disso, ele se destaca pela energia fresca das performances, sejam elas musicais ou não. Embora não seja uma obra original, Meninas Malvadas (2024) conquista pela ousadia em manter a essência, ao mesmo tempo em que adiciona elementos contemporâneos, proporcionando uma experiência agradável mesmo para os mais céticos em relação aos remakes.


Além disso, a abordagem contemporânea do filme em relação às redes sociais e à autoconsciência adiciona uma camada reflexiva à narrativa. Os elementos modernos, como cenas envolvendo o uso de tecnologia e referências à cultura atual, proporcionam uma identificação imediata ao público, mostrando que, mesmo em uma história com duas décadas, é possível encontrar pontos de conexão com a realidade presente.


A sutil subversão de estereótipos, especialmente no desenvolvimento da personagem Regina George por Reneé Rapp, é uma adição intrigante ao enredo. Enquanto mantém a essência da "garota má", há nuances exploradas que oferecem uma compreensão mais profunda de suas motivações. Essa abordagem adiciona complexidade ao filme, tornando-o mais do que uma simples recriação, mas sim uma reinterpretação inteligente.


Em última análise, Meninas Malvadas (2024) triunfa não apenas pela nostalgia que evoca, mas pela habilidade de reinventar-se sutilmente para uma geração atual. O filme não tem medo de abordar temas universais com uma roupagem contemporânea, tornando-o um tributo respeitoso ao clássico que o inspirou.


Ficha técnica


Nome Meninas Malvadas

Tipo Filme

Onde assistir Cinema

Categoria Comédia / Musical

Duração 1:52

Nota 4/5


 

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