Cícero Moraes é um designer do Mato Grosso.
(Foto: Divulgação)
Cícero Moraes, designer gráfico do norte do Mato Grosso, agora faz parte do Clube Internacional de Gênios, que reúne pessoas com o QI mais alto do mundo, com altas habilidades ou superdotação (AH/SD).
Cícero é especializado em reconstrução facial 3D, e refez a primeira prótese de casco de jabuti feita em impressora 3D no mundo e uma animação com o rosto de Zuzu, um dos primeiros habitantes do Brasil.
Cícero tem 39 anos e só descobriu sua superdotação na pandemia de COVID-19, em meio a diversas crises de ansiedade, que acabaram despertando o seu interesse no autoconhecimento, e o fizeram descobrir que sua inteligência inteligência é acima da média, fazendo parte dos 15 superdotados do estado.
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“Entrei de cabeça na leitura de materiais que revelassem o que estava acontecendo comigo. Eu imaginava que fazia parte do espectro autista ou algo parecido, pois desenvolvi comportamentos de aversão a pessoas e ambientes poluídos, hiperfoco, sensibilidade à luz, aversão a alguns sons, mapeava com facilidade o humor de quem estava próximo, a fome me deixava irritado e não tolerava injustiça” - declarou o designer gráfico.
“Nunca achei que poderia ser (superdotado). Fiquei emocionado e aliviado, foi como tirar um peso das costas. O mais agradável de toda essa experiência é que parece que eu fiz as pazes comigo mesmo, passei a me entender melhor, a respeitar os limites, as características, a saber descansar ao passo que ganhei mais coragem para exercer atividades que outrora me cansavam bastante” - finalizou.
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