Queda global impactou voos, bancos e comunicação mundial na sexta-feira do dia 19 de julho
(Foto: Divulgação)
Na madrugada de sexta-feira 19 de julho, um apagão cibernético global desencadeou uma série de problemas que afetaram não apenas voos e comunicação, mas também a estabilidade dos serviços bancários em diversos países, incluindo o Brasil. Clientes reportaram instabilidades em várias instituições financeiras, como Bradesco, Nubank, e Neon, levando a dificuldades significativas de acesso aos aplicativos e serviços online.
De acordo com o Downdetector, plataforma que monitora problemas em serviços digitais, pelo menos cinco bancos no Brasil registraram reclamações de clientes, incluindo problemas de login, falhas nos aplicativos e dificuldades para realizar pagamentos. O Bradesco, por exemplo, orientou seus usuários a tentarem o acesso mais tarde, enquanto outras instituições como Nubank e Neon também enfrentaram instabilidades, mas buscaram restabelecer seus serviços rapidamente.
Além do impacto no Brasil, países como Austrália, África do Sul, Londres e Cingapura enfrentaram dificuldades similares, com setores críticos como mesas de negociações de gás e petróleo sendo paralisadas. O apagão também afetou serviços essenciais como saúde e emergência em alguns locais, conforme relatos da Reuters.
O Bradesco confirmou a indisponibilidade de seus sistemas digitais devido ao apagão global, garantindo que suas agências físicas e terminais de autoatendimento permanecem operacionais. Enquanto isso, o Nubank assegurou que seus serviços continuavam funcionando, embora com possíveis atrasos no atendimento ao cliente. Já a Neon, uma das principais fintechs do Brasil, informou ter restaurado seus serviços após instabilidades iniciais, enquanto o Banco PAN atribuiu seus problemas a uma atualização de software de um fornecedor externo.
À medida que equipes técnicas trabalham para resolver os problemas, a normalização completa dos serviços bancários afetados ainda não foi totalmente concluída. A situação continua sendo monitorada de perto pelos bancos e autoridades reguladoras, com o objetivo de minimizar os impactos para os clientes afetados por esta falha global de tecnologia.
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