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Altermagnetismo | Descoberta Pode Redefinir Magnetismo e Avançar na Busca pela Supercondutividade

  • Foto do escritor: Redação neonews
    Redação neonews
  • 23 de jan.
  • 2 min de leitura

Nova forma de magnetismo reúne vantagens de modelos conhecidos e pode revolucionar tecnologia de memória e materiais supercondutores


Nova forma de magnetismo reúne vantagens de modelos conhecidos e pode revolucionar tecnologia de memória e materiais supercondutores
Altermagnetismo

(Foto: Divulgação)


Pesquisadores da Universidade de Nottingham, no Reino Unido, deram um passo importante no campo da física com a descoberta do altermagnetismo, a terceira forma conhecida de magnetismo. Publicada na revista Nature, essa inovação abre portas para criar dispositivos de memória magnética mais eficientes e para alcançar novos avanços na busca pela supercondutividade.


Até agora, eram conhecidos dois principais tipos de magnetismo:

  • Ferromagnetismo: Caracterizado pelos momentos magnéticos alinhados na mesma direção, facilitando a manipulação de informações. O problema? Os dados podem ser facilmente apagados com a interferência de um ímã.

  • Antiferromagnetismo: Os momentos magnéticos apontam em direções opostas, proporcionando maior estabilidade e rapidez no transporte de informações. Contudo, é mais difícil manipular esses materiais.

No altermagnetismo, os momentos magnéticos também apontam em direções opostas, mas com uma diferença crucial: eles exibem uma leve torção em sua estrutura, que mantém algumas vantagens do ferromagnetismo.


A descoberta baseia-se na quebra de simetria de reversão do tempo, uma propriedade única que possibilita comportamentos magnéticos novos. Por exemplo, ao inverter o tempo, elétrons com spin quântico também alteram suas direções de spin, rompendo essa simetria.

Essa quebra permite que materiais altermagnéticos, como o telureto de manganês, apresentem fenômenos elétricos inéditos, viabilizando dispositivos mais estáveis e rápidos.


Os pesquisadores analisaram o telureto de manganês, anteriormente classificado como antiferromagnético. Com a ajuda de técnicas avançadas, como a microscopia eletrônica de fotoemissão e raios-X polarizados, eles conseguiram mapear como os momentos magnéticos se organizam no material. Isso possibilitou a criação de padrões magnéticos complexos chamados vórtices, promissores para a spintrônica – tecnologia que utiliza o spin dos elétrons para armazenamento e transporte de dados.



Nova forma de magnetismo reúne vantagens de modelos conhecidos e pode revolucionar tecnologia de memória e materiais supercondutores
Altermagnetismo

(Foto: Divulgação)



A descoberta do altermagnetismo pode transformar áreas como:

  • Memória magnética: Dispositivos mais rápidos, duráveis e fáceis de manipular.

  • Supercondutividade: Esse fenômeno elimina a resistência elétrica, permitindo transporte de energia sem perdas. Os altermagnetos podem ser o “elo perdido” no entendimento entre magnetismo e supercondutividade.


A equipe responsável acredita que o altermagnetismo é a chave para o desenvolvimento de materiais que unam o melhor dos ferromagnetos e antiferromagnetos. “Esse material pode ser o elo perdido nesse quebra-cabeça”, afirmou Alfred Dal Din, coautor do estudo.


Com o potencial de revolucionar tecnologias em sistemas de transporte de dados, supercondutores e eletrônicos de última geração, o altermagnetismo surge como um marco crucial na física dos materiais e na inovação tecnológica.




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