Manifestações em frente ao Dolby Theatre impactam o início do Oscar, enquanto os artistas utilizam protestos silenciosos durante a cerimônia.
(Foto: Divulgação)
O Oscar 2024, evento de maior prestígio do cinema, estava programado para começar às 20h (pelo horário de Brasília) no último domingo (10). No entanto, quem sintonizou a TV no horário marcado para acompanhar a 96ª edição do prêmio se deparou com um atraso inesperado.
Conforme relatos da Variety, o atraso na transmissão foi causado por protestos em frente ao Dolby Theatre, localizado em Los Angeles, Califórnia (EUA). Os manifestantes expressaram seu apoio à Palestina no conflito com Israel, exigindo responsabilização pelas ações violentas contra o povo palestino e o cessar-fogo na Faixa de Gaza.
Um vídeo divulgado pelo The Hollywood Reporter mostrou os manifestantes se aproximando do teatro, destacando a mobilização em prol da causa. Dentro do Dolby Theatre, durante a cerimônia de entrega dos prêmios, diversos artistas adotaram formas de protesto silenciosas. Entre eles, Billie Eilish, vencedora do Oscar de Melhor Canção Original por "What Was I Made For?" do filme Barbie (2023), os atores Ramy Youssef (Pobres Criaturas) e Eugene Lee Yang (Nimona), o diretor Kaouther Ben Hania, indicado a Melhor Documentário por As 4 Filhas de Olfa (2023), e a diretora Ava DuVernay.
Os artistas utilizaram broches como uma forma de expressar seu apoio às causas elevadas pelos manifestantes. Esses protestos silenciosos ocorreram em meio à entrega dos prêmios, ressaltando a importância de questões sociais e políticas em eventos de grande visibilidade como o Oscar. A situação, embora tenha causado atraso na transmissão, também destaca a relevância do cinema como plataforma para abordar temas importantes e sensibilizar a audiência global para questões globais.
Publicidade