Preta Gil morre aos 50 anos nos Estados Unidos
- Redação neonews
- 21 de jul.
- 2 min de leitura
Cantora, compositora e atriz Preta Gil estava em tratamento contra câncer colorretal; família confirmou o falecimento em Nova Iorque.
(Foto: Divulgação)
A música brasileira perdeu uma de suas vozes mais marcantes neste domingo, 20 de julho. Preta Gil morreu aos 50 anos, em Nova Iorque, onde realizava tratamento contra um câncer colorretal. A informação foi confirmada por sua assessoria de imprensa e pela família da artista.
"É com tristeza que informamos o falecimento de Preta Maria Gadelha Gil Moreira, em Nova Iorque, onde estamos neste momento cuidando dos procedimentos para sua repatriação ao Brasil", informou Gilberto Gil, pai da cantora, em nota oficial divulgada nas redes sociais.
Diagnosticada em janeiro de 2023, Preta enfrentou com coragem a luta contra o câncer, que chegou a entrar em remissão no fim daquele ano. No entanto, em agosto de 2024, a artista recebeu a notícia de que a doença havia retornado com metástases em quatro locais distintos do corpo: dois linfonodos, o peritônio e um nódulo no ureter.
(Foto: Divulgação)
Filha de Gilberto Gil, um dos maiores ícones da Música Popular Brasileira, e de Sandra Gadelha, Preta nasceu em 1974 e cresceu em meio ao cenário artístico nacional. Em 2003, pouco antes de completar 30 anos, lançou seu primeiro álbum, Prêt-à-Porter, marcando o início de uma trajetória musical diversa e autêntica.
Ao longo da carreira, lançou ainda os discos Preta (2005), Sou Como Sou (2012) e Todas as Cores (2017). Sempre engajada com causas sociais e representatividade, colaborou com nomes como Ivete Sangalo, Pabllo Vittar, Duda Beat, Gloria Groove, o filho Fran (Francisco Gil) e, naturalmente, com o pai, Gilberto Gil.
Além da música, Preta Gil também atuou como atriz, apresentadora e empresária, sendo uma figura influente tanto na cultura pop quanto na luta por inclusão, diversidade e autoestima.
Sua partida deixa uma lacuna profunda na música brasileira e na vida de milhões de fãs que a admiravam não apenas pela voz e talento, mas também pela autenticidade, coragem e alegria de viver.
