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Longlegs: Vínculo Mortal Chega aos Cinemas como um dos Filmes Mais Perturbadores do Ano

O thriller Longlegs estrelado por Nicolas Cage surpreende ao misturar investigação com elementos sobrenaturais, mas pode não agradar a todos


O thriller Longlegs estrelado por Nicolas Cage surpreende ao misturar investigação com elementos sobrenaturais, mas pode não agradar a todos
Longlegs

(Foto: Divulgação)


Longlegs: Vínculo Mortal finalmente chegou aos cinemas brasileiros nesta quarta-feira, 28 de agosto, com a promessa de ser um dos filmes mais assustadores do século XXI. Contudo, o exagero em torno dessa afirmação pode acabar gerando uma quebra de expectativas para aqueles que aguardavam uma experiência mais tradicional de terror.


Para os espectadores que esperam um suspense investigativo no estilo O Silêncio dos Inocentes ou Zodíaco, é importante se preparar para algo um pouco diferente. "O longa até flerta com premissas de perseguição a serial killers," mas surpreende ao incorporar elementos sobrenaturais e ocultistas em uma narrativa que, por boa parte do tempo, parece fincada no realismo.


Escrito e dirigido por Osgood Perkins, conhecido por seu apreço pelo macabro, o filme começa com a agente do FBI Lee Harker (Maika Monroe) reabrindo um caso arquivado de um serial killer chamado Longlegs (Nicolas Cage). "Conforme desvenda pistas, Harker se vê confrontada com uma conexão pessoal inesperada com o assassino," o que a leva a uma corrida contra o tempo para impedir mais mortes. Apesar de sua sinopse parecer calcada em uma investigação tradicional, Perkins dá indícios de que a história poderia seguir para "o outro lado", o que realmente acontece.


Ao ser questionado sobre suas influências, Perkins citou filmes como Sangue de Pantera e A Hora do Lobo, que flertam com o sobrenatural. A ausência de referências a clássicos como Psicose de Alfred Hitchcock, no qual seu pai, Anthony Perkins, interpretou o icônico Norman Bates, parece uma escolha deliberada. "O próprio longa de Hitchcock nos dá a resposta: ele é um terror que não foge da realidade," enquanto Longlegs explora um terror que atravessa os limites do mundo real.


Na construção de Longlegs, Perkins faz um trabalho excepcional ao criar uma atmosfera de terror e suspense. "A fotografia, composta por tons gélidos nos ambientes externos e envolta por sombras nos ambientes internos, é de dar calafrios." A profundidade de campo e os ângulos incomuns utilizados pelo diretor contribuem para criar uma ambientação sombria, onde o mal parece estar sempre à espreita.


No entanto, o filme não está isento de falhas. A reviravolta no terceiro ato, que explica o subtítulo brasileiro, "mais pela forma como é feita, com a ajuda de flashbacks, do que pelo que de fato ela representa," pode não agradar a todos. Ainda assim, é difícil não admirar como Perkins abraça o macabro nos momentos finais, surpreendendo os espectadores que aguardavam um desfecho mais convencional.


Longlegs: Vínculo Mortal se destaca por ser um filme que, apesar de seus pequenos deslizes, entrega uma experiência perturbadora e visualmente impactante. Em uma época em que o terror muitas vezes busca explicações em traumas passados, Perkins nos oferece uma obra que, acima de tudo, quer ser genuinamente assustadora.


 



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