Conheça a inovação da Universidade Estadual da Carolina do Norte que adapta-se ao usuário automaticamente
(Foto: Divulgação)
Um avanço significativo no campo da tecnologia assistiva está sendo liderado por cientistas da Universidade Estadual da Carolina do Norte (EUA), que desenvolveram um exoesqueleto equipado com inteligência artificial (IA) capaz de auxiliar em diversas tarefas diárias, desde caminhar até correr.
Segundo relatos do ArsTechnica, o exoesqueleto utiliza o conhecimento e a interpretação da IA para realizar movimentos rotineiros, ajustando-se automaticamente ao usuário. Esse equipamento não só facilita caminhadas e corridas, mas também auxilia no carregamento de peso, complementando a força física do indivíduo.
Ao ser utilizado pela primeira vez, o exoesqueleto ajusta-se ao movimento da perna, antecipando-o de acordo com Ivan Lopez-Sanchez, membro da equipe de desenvolvimento. Com o tempo, o usuário adapta-se ao dispositivo, resultando em uma caminhada mais natural e sincronizada.
O projeto, liderado pelo Dr. Hao Su, destaca-se pelo treinamento virtual do exoesqueleto, que dispensa simulações físicas extensivas. Apenas oito horas de treinamento computacional são necessárias para que o dispositivo esteja pronto para uso, permitindo que o usuário caminhe, corra, suba escadas e realize outras atividades cotidianas.
Este avanço é especialmente relevante para indivíduos com mobilidade reduzida, como idosos e pessoas com deficiência, que podem se beneficiar significativamente com a assistência proporcionada pelo exoesqueleto.
Os pesquisadores planejam construir novos modelos do exoesqueleto, focando também na melhoria do conforto para os usuários. Atualmente, o custo de produção é aproximadamente US$ 10 mil (R$ 55,7 mil), mas a equipe está empenhada em reduzir esse valor para tornar o dispositivo mais acessível.
A equipe da Universidade Estadual da Carolina do Norte está na vanguarda da tecnologia de exoesqueletos com IA, promovendo não apenas a mobilidade assistida, mas também avançando os limites do que é possível alcançar na interseção entre inteligência artificial e tecnologia assistiva.
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