Emma Watson diz sentir falta de atuar, mas aponta lado "destruidor de almas"
- Redação neonews
- há 2 horas
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Atriz Emma Watson reflete sobre pausa na carreira, desafios da fama e seu momento atual de vida.
(Foto: Divulgação)
Emma Watson, conhecida mundialmente por interpretar Hermione Granger na saga Harry Potter, abriu o coração em entrevista recente sobre sua relação com a atuação e os bastidores da carreira em Hollywood. Apesar de sentir falta das filmagens, a atriz destacou que não tem boas lembranças de uma parte essencial da vida de uma estrela: a promoção dos longas.
"Acho que o interessante em ser atriz é que existe uma tendência a se fragmentar em múltiplas personalidades", declarou Watson, explicando que essa fragmentação vai além da construção dos personagens. "Não estou falando apenas dos papéis que você interpreta, mas de ter o peso de uma persona pública, que precisa ser constantemente alimentada, enfeitada e glamourizada. É algo que consome muita energia."
Segundo a atriz, afastar-se desse ciclo abriu espaço para uma vida mais simples e equilibrada. "E me livrar das múltiplas identidades abriu muito espaço, eu acho, para que eu pudesse ser uma irmã, filha, amiga, neta e, depois, artista melhor. E alguém que está tentando desenvolver seu próprio pensamento crítico," acrescentou.
Divulgação)
Watson também revelou que sente falta de estar em produções, mas deixou claro que a rotina de divulgação dos filmes foi para ela um lado "destruidor de almas". Ainda assim, ela deixou os fãs curiosos ao indicar que está preparando algo novo. "Watson não quis dar mais detalhes, mas também mencionou que estava 'trabalhando em algo que nunca tinha feito antes'."
Apesar da pausa na carreira, a atriz garantiu estar em um bom momento pessoal. "E apesar de ter colocado sua carreira de atriz em pausa, ela disse que 'talvez esteja mais feliz e saudável do que nunca'."
Com uma trajetória marcada por grandes papéis e um engajamento ativo em causas sociais e feministas, Emma Watson mostra que sua pausa das telas não significa afastamento da arte, mas sim uma reinvenção pessoal e profissional.
