Na última quinta-feira (04/11) foi realizado pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) o primeiro leilão do 5G que movimentou R$ 47 bilhões
O leilão para a exploração e oferta do 5G no Brasil terminou na sexta-feira (5) definindo quais empresas poderão levar a internet móvel de última geração aos brasileiros a partir de 2022. Ao todo, o certame rendeu R$ 46,790 bilhões. Trata-se do maior leilão de faixas de frequência da história do país. Para se ter uma ideia, a venda das faixas do 3G rendeu R$ 7 bilhões; do 4G movimentou R$ 12 bi; e a privatização da Telebras, R$ 22 bi.
Diferente das mudanças nas gerações passadas (2G, 3G e 4G), a nova tecnologia do 5G não se trata apenas do aumento da velocidade de conexão, mas também na especificação de serviços que permitem o atendimento a diferentes aplicações, em outras palavras, esta relacionada à chamada Internet das Coisas (IoT), que é o uso coordenado e inteligente de aparelhos para controlar diversas atividades.
Com isso o 5G abre espaço para uma internet com uma conexão mais segura e estável, além de tornar possível a conexão em objetos do cotidiano, como eletrodomésticos, smartphones, roupas e automóveis. O impacto dessa tecnologia é muito grande em diversas áreas como da indústria, da saúde, da agricultura, das empresas em geral, dos órgãos públicos, da produção e difusão de conteúdos mas, principalmente, ela causa grandes impactos para os cidadãos, modificando o modo como vivem.
De forma resumida, O 5G é capaz de remodelar a sociedade e os meios produtivos, tornando ser possível a existência de carros autônomos, cirurgias remotas, realidade aumentada e a inteligência artificial; tudo por causa da internet das coisas.
No Brasil esta previsto para estar disponível nas 27 capitais brasileiras até julho de 2022, mas isso não significa que a tecnologia estará disponível em todos os lugares. A internet 5G é vista, tanto pelo governo federal quanto por empresas de tecnologia e de telecomunicações, como uma grande revolução tecnológica e ao mesmo tempo um grande desafio. Pois requer altos investimentos de infraestrutura nos grandes centros urbanos para o recebimento da tecnologia 5G.
Mesmo com os amplos desafios das operadoras para receber a nova tecnologia, a Anatel deu um prazo para que todas as cidades do Brasil com mais de 30 mil habitantes, estejam com a adoção da tecnologia até julho de 2029. Também teremos mais seis novas operadoras que entrarão em operação no mercado de telefonia móvel - Winity II, Brisanet, Consórcio 5G Sul, Neko, Fly Link e Cloud2u.
*Conteúdo patrocinado pela neoCompany
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