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Cartas de Jack, o Estripador | Os Mistérios que Ainda Assombram a História

  • Foto do escritor: Redação neonews
    Redação neonews
  • 27 de dez. de 2024
  • 3 min de leitura

Correspondências macabras e pistas enigmáticas: as cartas de Jack, o Estripador que deram voz a um dos maiores assassinos da história


Jack, o Estripador
Jack, o Estripador

(Foto: Divulgação)


Jack, o Estripador, é um dos assassinos mais enigmáticos e notórios da história. Responsável pela morte de pelo menos cinco mulheres em 1888, em Londres, ele nunca foi capturado. Mais de um século depois, o caso segue despertando fascínio e especulações, especialmente devido às supostas cartas enviadas pelo criminoso durante o período dos assassinatos. Esses escritos oferecem um vislumbre aterrorizante da mente por trás das atrocidades.


As supostas cartas verdadeiras de Jack, o Estripador


Durante a época dos crimes, centenas de cartas alegando serem do assassino foram recebidas pela polícia. Embora a maioria tenha sido descartada como fraude, algumas se destacaram pela precisão de informações e detalhes macabros, gerando debates até hoje.

A primeira dessas cartas chegou em 27 de setembro de 1888 na Central News Agency.


Conhecida como "Dear Boss" (em português, "Caro Chefe"), ela foi assinada por "Jack, o Estripador", marcando a primeira vez que o nome foi associado ao assassino. O conteúdo aterrorizava: "No próximo trabalho que eu fizer, cortarei as orelhas da moça e enviarei aos policiais só por diversão. Guarde esta carta até que eu faça um pouco mais de trabalho, então a distribua diretamente. Minha faca é tão boa e afiada que quero começar a trabalhar imediatamente se tiver uma chance".


A polícia inicialmente acreditou tratar-se de uma farsa, mas dias depois, novas vítimas apareceram, alimentando suspeitas sobre a veracidade da carta. Uma dessas vítimas foi Catherine Eddowe, que teve a garganta cortada, foi estripada e teve partes do corpo removidas, incluindo um lóbulo da orelha, como descrito na mensagem.


Outro texto macabro, o cartão postal conhecido como "Saucy Jacky", chegou no início de outubro, trazendo detalhes ainda mais sombrios. "Eu não estava falando bobagem, querido e velho chefe, quando lhe dei a dica, você ouvirá sobre o trabalho do Saucy Jacky amanhã. Um evento duplo, desta vez a número um gritou um pouco, não consegui terminar imediatamente. Não é hora de dar ouvidos à polícia. Obrigado por guardar a última carta até eu voltar a trabalhar". O cartão, aparentemente manchado de sangue, tinha caligrafia semelhante à primeira carta, fortalecendo as suspeitas.


Imagem Ilustrativa das vítimas de Jack o Estripador
Imagem Ilustrativa das vítimas de Jack o Estripador

(Foto: Divulgação)


A carta mais terrível de Jack, o Estripador


Duas semanas depois, outra carta elevou o terror. Conhecida como "From Hell" ("Do Inferno"), foi enviada ao chefe do comitê de vigilância, George Lusk. O texto dizia: "Sr. Lusk, eu lhe mando metade do rim que peguei de uma mulher e guardei para você, outro pedaço que fritei e comi, estava muito bom. Eu posso te mandar a faca ensanguentada que tirou se você esperar um pouco mais".


O mais perturbador foi o conteúdo do pacote que acompanhava a carta: metade de um rim humano. Após exame, um médico concluiu que o órgão pertencia a uma mulher com cerca de 45 anos e com problemas associados ao alcoolismo. Coincidentemente, Catherine Eddowes, uma das vítimas, tinha 46 anos e era alcoólatra.


Após esse episódio, o assassinato mais brutal cometido por Jack, o Estripador foi registrado. Mary Jane Kelly foi mutilada de forma extrema, com seus restos espalhados pelo quarto. Depois desse crime, o assassino desapareceu, deixando apenas mistérios e especulações.


Mistério ou manipulação? As cartas e suas controvérsias


As cartas atribuídas a Jack, o Estripador continuam a intrigar especialistas. Embora alguns acreditem em sua autenticidade, há teorias de que poderiam ter sido forjadas por jornalistas, como o funcionário da Central News Agency, Thomas Bulling, para manter a atenção do público no caso. No entanto, nenhuma prova concreta foi encontrada contra ele ou qualquer outro suspeito.


Imagem Ilustrativa do Caso
Imagem Ilustrativa do Caso

(Foto: Divulgação)


Independentemente de sua origem, as cartas revelam a imagem de uma mente perturbada e calculista, capaz de chocar e manipular até mesmo os investigadores mais experientes. Elas também ajudaram a construir o mito de Jack, o Estripador como o primeiro serial killer moderno, cuja identidade permanece um mistério insondável.


Conclusão: Um legado sombrio e sem respostas


Mais de 130 anos após os assassinatos, a identidade de Jack, o Estripador permanece um enigma. Suas cartas – reais ou não – continuam alimentando debates sobre a mente criminosa e a manipulação psicológica. Enquanto a investigação original jamais chegou a uma conclusão definitiva, a história do assassino segue como um lembrete arrepiante de que o mal pode se esconder nas sombras mais inesperadas. Talvez, como sugerem alguns estudiosos, o verdadeiro Jack nunca tenha sido descoberto porque ele sempre esteve um passo à frente, escrevendo seu próprio legado macabro.


 

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