top of page

neonews, neoriginals e ClasTech são marcas neoCompany. neoCompany Ltda. Todos os direitos reservados.

  • LinkedIn
  • Youtube

neonews, neoriginals e ClasTech são marcas neoCompany.

neoCompany ltda. Todos os direitos reservados.

Entre em contato com o neonews

Tem alguma sugestão de pauta, eventos ou deseja apenas fazer uma crítica ou sugestão, manda um email pra gente.

Foto do escritorRedação neonews

Brasil Escolhe Ainda Estou Aqui como Representante ao Oscar 2025

Drama dirigido por Walter Salles e estrelado por Fernanda Torres e Selton Mello, Ainda Estou Aqui retrata a luta de uma mãe durante a ditadura militar no Brasil


Drama dirigido por Walter Salles e estrelado por Fernanda Torres e Selton Mello, Ainda Estou Aqui retrata a luta de uma mãe durante a ditadura militar no Brasil
Ainda Estou Aqui

(Foto: Divulgação)


O Brasil já tem seu representante na corrida pelo Oscar de Melhor Filme em Língua Não-Inglesa para a cerimônia de 2025. O drama Ainda Estou Aqui, dirigido por Walter Salles, foi o escolhido para competir por uma vaga na premiação mais prestigiada do cinema mundial. O longa superou fortes concorrentes, como Cidade; Campo, de Juliana Rojas, Levante, de Lillah Halla, Motel Destino, de Karim Aïnouz, Saudade Fez Morada Aqui Dentro, de Haroldo Borges, e Sem Coração, de Nara Normande e Tião.


Ainda Estou Aqui é ambientado no Brasil de 1971, um período marcado pela repressão da ditadura militar, e traz uma narrativa baseada nas memórias de Marcelo Rubens Paiva sobre sua mãe, Eunice Paiva. O filme acompanha a história verídica de uma mãe de cinco filhos, interpretada por Fernanda Torres, que se vê forçada a se reinventar como ativista após o sequestro e desaparecimento de seu marido pela Polícia Militar. O elenco também conta com Selton Mello e uma participação especial de Fernanda Montenegro, que, como sempre, promete trazer ainda mais profundidade ao enredo.


O roteiro, que mescla drama pessoal e luta política, revela a transformação de Eunice de uma mulher comum a uma figura de resistência em um país mergulhado em crise e repressão. A escolha do filme para representar o Brasil no Oscar é significativa não apenas pelo peso histórico de sua narrativa, mas também pela direção de Walter Salles, um dos cineastas mais respeitados do país e responsável por títulos icônicos como Central do Brasil e Diários de Motocicleta.


Este é o primeiro longa-metragem de Walter Salles em 12 anos, o que torna a indicação ainda mais especial. Conhecido por seu olhar sensível e detalhista, Salles retorna ao cinema com um projeto que une intimidade e contexto histórico de forma magistral. Em entrevista recente, ele destacou a importância de contar essa história: “É um filme sobre memória, sobre a importância de não esquecermos aqueles que lutaram por justiça e liberdade em tempos difíceis.”


A escolha de Ainda Estou Aqui como representante brasileiro foi feita por uma comissão formada por especialistas do setor audiovisual, que avaliaram diferentes critérios como relevância temática, qualidade técnica e potencial de impacto internacional. A competição foi acirrada, com vários títulos de destaque na seleção. Filmes como Cidade; Campo, que explora a tensão entre a vida urbana e rural no Brasil, e Levante, um suspense com forte crítica social, também estavam entre os favoritos.


Agora, Ainda Estou Aqui inicia sua campanha rumo à seleção final do Oscar. O caminho até a nomeação oficial na categoria de Melhor Filme em Língua Não-Inglesa é longo e envolve uma série de exibições e eventos internacionais. A última vez que o Brasil esteve entre os indicados na categoria foi em 1999, com Central do Brasil, também dirigido por Walter Salles. A expectativa é que o novo longa, com sua forte narrativa e apelo emocional, consiga repetir o feito.


Embora Ainda Estou Aqui ainda não tenha previsão de estreia no Brasil, a expectativa em torno do filme é alta. A participação de atores renomados como Fernanda Torres e Selton Mello, somada ao retorno de Walter Salles, tem gerado grande interesse tanto no público quanto na crítica. Para muitos, o filme já desponta como um dos principais lançamentos do ano, com potencial para conquistar prêmios em festivais internacionais antes mesmo de chegar ao circuito comercial.


A escolha de Ainda Estou Aqui para representar o Brasil no Oscar também é uma forma de homenagear e preservar a memória daqueles que sofreram e lutaram contra a opressão durante a ditadura militar. A história de Eunice Paiva e de tantas outras pessoas que enfrentaram momentos de dor e incerteza merece ser contada e reconhecida, tanto dentro quanto fora do país.


 



Comments


bottom of page