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Bola de Fogo no Céu Brasileiro era Lixo Espacial | o Que Realmente Aconteceu?

  • Foto do escritor: Redação neonews
    Redação neonews
  • há 15 horas
  • 2 min de leitura

Fenômeno "Bola de Fogo" observado no DF, Goiás, Minas e Sul da Bahia surpreendeu moradores e levantou teorias sobre meteoro mas explicação científica revela outro enredo


Fenômeno "Bola de Fogo" observado no DF, Goiás, Minas e Sul da Bahia surpreendeu moradores e levantou teorias sobre meteoro mas explicação científica revela outro enredo
Bola de Fogo

(Foto: Divulgação)


Diversos moradores do Distrito Federal, Goiás, Minas Gerais e Sul da Bahia testemunharam um fenômeno inusitado na noite de quarta-feira, 15 de maio: uma intensa luz cruzando o céu, descrita por muitos como uma “bola de fogo”.


A cena impressionante, registrada em vídeos e fotos nas redes sociais, levou internautas a acreditar que se tratava de um meteoro. No entanto, especialistas esclarecem: o fenômeno não foi causado por um corpo celeste natural, mas sim por lixo espacial.


De acordo com o Projeto Exoss, ONG internacional que monitora meteoros e bólidos, o clarão visto no céu brasileiro foi causado pela reentrada de um pedaço de foguete.


“Foi a reentrada de um lixo espacial, já estava prevista a sua queda. Ele penetrou na atmosfera e acabou reentrando ali pela região central (do Brasil). Ele é pedaço de um foguete de lançador de satélite”, explicou o cientista planetário Marcelo de Cicco, coordenador brasileiro do Projeto Exoss, vinculado ao Observatório Nacional.


O objeto responsável pelo espetáculo celeste foi identificado como parte do ASIASAT 8 FALCON R/N, um foguete Falcon 9 lançado pela SpaceX em 2014. A missão original era posicionar um satélite de comunicações em órbita para atender a região da Ásia-Pacífico.

Após mais de dez anos no espaço, a trajetória do foguete o trouxe de volta à Terra. O Brasil, por estar na linha do equador, acabou sendo palco do retorno desse resíduo orbital.





Segundo o Projeto Exoss, “a órbita excêntrica dificultou a previsão, mas a maior parte queimou, com baixo risco”. O fenômeno foi visível por volta das 18h30 e, após cruzar o céu central do país, a maior parte do material teria caído próximo à Bahia.


Esse tipo de ocorrência não é tão raro quanto parece. Com o aumento das missões espaciais, especialmente do setor privado, cresce também a quantidade de detritos orbitando a Terra. A maioria que reentra na atmosfera queima antes de atingir o solo, mas seu rastro luminoso pode provocar sustos e belas imagens.


A passagem do ASIASAT 8 FALCON R/N pelo Brasil é mais um alerta sobre os impactos das atividades espaciais no planeta. Apesar de não oferecer riscos imediatos, reforça a importância de monitoramento constante e de políticas internacionais para lidar com o lixo espacial.


Eventos como esse são monitorados por instituições como o Projeto Exoss, que divulgam previsões e explicações sobre fenômenos astronômicos. Segui-los nas redes sociais ou em sites especializados é uma boa forma de se manter informado e maravilhado com o que acontece sobre nossas cabeças.




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