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Apple Testa Controle Mental Para iPhone e Vision Pro com Apoio de Implantes Cerebrais

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    Redação neonews
  • há 9 horas
  • 2 min de leitura

Tecnologia Apple poderá ajudar pessoas com deficiência motora a operarem dispositivos da marca usando apenas sinais neurais


Tecnologia Apple poderá ajudar pessoas com deficiência motora a operarem dispositivos da marca usando apenas sinais neurais
Apple

(Foto: Divulgação)


A Apple está explorando uma tecnologia que, até pouco tempo atrás, parecia ficção científica: controlar o iPhone com a mente. De acordo com o The Wall Street Journal, a empresa estuda o uso de implantes cerebrais de nova geração para captar sinais neurais que seriam traduzidos em comandos para os dispositivos.


A ideia não é apenas inovadora, mas também promissora em termos de acessibilidade. A tecnologia poderia permitir que pessoas com lesões na coluna ou condições neurológicas severas, como a esclerose lateral amiotrófica (ELA), pudessem interagir com seus aparelhos sem depender de toques ou movimentos físicos.


Nesse caminho, a Apple já realizou testes com a startup Synchron, que desenvolveu o Stentrode, um implante com eletrodos capaz de ler sinais cerebrais e transformá-los em comandos simples em uma tela. O implante é inserido por meio de uma veia no cérebro — uma abordagem menos invasiva do que outras alternativas.


Um dos beneficiados pela parceria foi o norte-americano Mark Jackson, que convive com ELA. Ele conseguiu usar o Apple Vision Pro com o implante da Synchron, e a experiência foi além da funcionalidade: "Ele pode controlar seus dispositivos da Apple, embora a usabilidade seja muito mais lenta do que a enfrentada pelos usuários que conseguem tocar as telas". Em uma simulação, Jackson chegou a "sentir suas pernas tremerem" ao visitar os Alpes Suíços em realidade aumentada.


Tecnologia Apple poderá ajudar pessoas com deficiência motora a operarem dispositivos da marca usando apenas sinais neurais
Apple

(Foto: Divulgação)


Outro ponto relevante é a comparação com a tecnologia da Neuralink, empresa de Elon Musk. Enquanto o Stentrode usa 16 eletrodos e é posicionado em uma veia, o implante da Neuralink é colocado diretamente no cérebro e possui até 1.000 eletrodos — o que permite capturar muito mais dados cerebrais.


"Isso mostra o quanto a corrida pelo controle neural está acelerando", comenta o TWSJ, destacando o interesse da Apple em acompanhar os avanços da Neuralink. A gigante de Cupertino ainda não confirmou oficialmente uma parceria com a empresa de Musk, mas o desenvolvimento tecnológico mostra convergências claras.


Na mesma semana, a Apple anunciou novos recursos de acessibilidade que chegam ainda este ano. Entre as novidades, estão um anotador em braile e a possibilidade de usar zoom com o sistema de câmeras do Vision Pro. "Os recursos de zoom permitirão que usuários ampliem tudo o que estiver em seu campo de visão usando a câmera principal", informou a empresa.


Se o controle mental de dispositivos ainda parece um salto distante, a Apple dá sinais concretos de que esse futuro está mais próximo do que nunca — e com forte foco na inclusão e acessibilidade.




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