Antes da Glória | A Comovente História de Rocky (Stallone) e Seu Melhor Amigo
- Redação neonews
- há 1 dia
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De noites famintas a um Oscar como a lealdade e a resiliência marcaram a trajetória do criador de Rocky
(Foto: Divulgação)
Muito antes dos holofotes, das estatuetas douradas e da fama mundial, Sylvester Stallone passou por momentos de extrema dificuldade e ao lado de um companheiro inusitado. Sua história com o cachorro Butkus é daquelas que emocionam e inspiram, e nos lembram que, por trás de todo grande nome, existem sacrifícios invisíveis.
Em 2017, Stallone compartilhou uma memória tocante dos tempos difíceis, quando ainda tentava se firmar como ator em Nova York, com poucos créditos e muito pouco dinheiro. Em uma publicação feita nas redes sociais, ele relembra:
"Já que estamos a falar do 'melhor amigo do homem', este sou eu e o Butkus quando quando filhote. Éramos ambos magros, famintos e vivíamos num hostel por cima de uma estação de metro", relata o ator. "Eu costumava dizer que aquele apartamento tinha 'baratas quentes e frias correndo pela casa'. De qualquer forma, não havia muito o que fazer, então passávamos o tempo juntos e foi ali que comecei a aprender a arte de escrever roteiros".
O vínculo entre eles era tão forte que o cachorro não só esteve presente nos piores momentos, mas também serviu de inspiração. "Como nunca saía, dependia da companhia dele. E, na verdade, foi ideia dele escrever Rocky, mas não conte isso pra ninguém..."
Mas os tempos difíceis ainda não tinham acabado. Stallone precisou tomar uma decisão dolorosa:
"Anos depois, quando as coisas pioraram ainda mais, tive que vendê-lo por 40 dólares na frente de uma loja 7-Eleven, porque eu não conseguia nem comprar comida. Aí, como num milagre moderno, o roteiro de Rocky foi vendido e eu pude comprá-lo de volta. Mas o novo dono sabia que eu estava desesperado e me cobrou 15 mil dólares... Ele valeu cada centavo!"
(Foto: Divulgação)
Butkus não apenas voltou para Stallone, como também apareceu nos dois primeiros filmes da franquia Rocky, vivendo, na ficção, o que sempre foi na realidade: o fiel escudeiro. Após sua morte, em 1981, o cão foi eternizado em uma tatuagem feita pelo ator.
"Quando eu tinha 26 anos, totalmente falido, indo a lugar nenhum MUITO rápido, tinha duas calças que mal cabiam, sapatos furados e sonhos de sucesso eram tão distantes quanto o Sol… Mas eu tinha meu cachorro, BUTKUS, meu melhor amigo, meu confidente, que sempre ria das minhas piadas e aguentava meus humores, e era a única coisa viva que me amava por quem eu era!", escreveu Stallone em 2022, ao relembrar a história em uma nova homenagem.
Histórias como essa mostram que, por trás de um ícone do cinema, existe um ser humano com medos, dores e uma jornada cheia de obstáculos. E que às vezes, o melhor amigo de um homem pode ser também o pilar que o mantém de pé até a glória chegar.
